Neste domingo (6), uma igreja evangélica em Mariupol, cidade portuária da Ucrânia, precisou realizar o culto no porão do templo para escapar dos bombardeios das forças russas.
Localizada a sudoeste do país, a cidade virou um alvo para a estratégia russa na guerra. Antes mesmo da invasão, a Rússia já havia posicionado navios carregados com tanques de guerra, veículos blindados e soldados ao longo da costa ucraniana.
Segundo informações do governo e do porta-voz da polícia local, nesta quarta-feira (9), militares russos lançaram bombas em um hospital infantil e maternidade na cidade ucraniana. O ataque teria deixado ao menos 17 pessoas feridas, conforme informado por funcionários do centro de saúde. A Câmara Municipal publicou nas redes sociais, imagens do prédio completamente destruído.
Sendo um dos poucos edifícios que ainda permanecem intactos, e com o fechamento do corredor humanitário, a Igreja Batista Central decidiu realizar a reunião da manhã do último domingo (6), no porão da igreja. Cerca de 75 membros se reuniram no local, para cultuar a Deus em meio à guerra.
A filha do pastor fundador contiu que, na época da construção do templo, em 1990, muitos reclamaram do porão ser muito grande. Mas hoje, o espaço tem servido de abrigo aéreo para a congregação batista.
Na cidade de Izyum, os membros da igreja batista local não tiveram o mesmo desfech. A congregação que está localizada próxima dos combates na região de Kharkiv, também estava servindo de abrigo aos refugiados, porém, foi atingida por um projétil russo, neste domingo (6), e pegou fogo. Com isso, a maioria dos membros e abrigados foram evacuados para o oeste da Ucrânia.
Em meio a tantos ataques e incertezas da guerra, as igrejas ucranianas estão decididas a não desistir de sua missão de pregar o Evangelho, e manter a fé.
“A tarefa mais importante para a igreja agora é continuar pregando. As igrejas se tornaram um farol de esperança… oramos e trabalhamos – com esperança e fé – para que Deus prevaleça e revele sua glória na Ucrânia”, declarou o pastor local, Rakhuba.
Com informações Guiame/ Christianity Today/Reuters – Foto: Reprodução/Twitter/Eric Costanzo