Muitas pessoas pelo mundo estão se preparando para celebrarem o Natal. No entanto, essa não é uma realidade na Coreia do Norte, onde as autoridades proibiram qualquer tipo de celebração dessa data cristã.
A população norte-coreana enfrenta a opressão, ao invés de ter qualquer esperança que remeta a data. Na Coreia do Norte, os lideres criaram a própria comemoração, que acontece na vésperal. A data não celebra Jesus, e sim o aniversário de Kim Jong-suk, a esposa do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung. Nesse dia, acontecem reuniões públicas e festividades nas escolas, fábricas e universidades como alternativa às celebrações natalinas.
Em mais de sete décadas, a Coreia do Norte rouba as celebrações de Natal e as substitui por celebrações da família Kim, fazendo de tudo para que se pareçam com o Natal dos cristãos. A família que segue no controle do país obriga as pessoas a se curvarem diante dos milhares de monumentos da família Kim e celebrarem seus aniversários.
As mulheres cristãs enfrentam violência sexual no interrogatório e na prisão. Fora da prisão, o abuso sexual é normalizado contra elas. Os homens ficam sob controle extremo do regime, seus empregos são definidos pelo governo e não podem ser trocados. No geral, pessoas que tenham ligação cristã em sua descendência é excluída de promoções no emprego, de prestígio ou serviço militar preferencial.
Segundo Portas Abertas, o país é o 1º na Lista Mundial da Perseguição desde 2002.
Com informações Portas Abertas (24.11.21)