A falha do regime e a piora nas condições de vida em Cuba têm gerado ondas de críticas da sociedade em geral. Apesar das ações de intimidação do regime, os cubanos têm permanecido firmes ao pedir — cada vez mais — respeito a suas liberdades básicas e uma mudança radical no modelo atual de governo. Quando os cidadãos não se alinham aos interesses do governo, o resultado é uma repressão ainda maior das autoridades e seus apoiadores.
Isso tem feito com que líderes de igrejas também façam críticas cada vez mais abertamente. Por um lado, a defesa dos mais vulneráveis e as atividades conjuntas entre diversas denominações fortalecem a unidade e o respeito nas comunidades. Por outro, tem feito da igreja um constante alvo de hostilidade e controle por parte do governo cubano.
As atividades das igrejas consideradas “amigas do governo” são aceitas, enquanto não interferirem nos interesses do regime quanto ao controle dos cidadãos. Qualquer igreja que não aceita a premissa comunista que dirige a vida no país é reprimida severamente. O principal motivo para serem alvo é ao tentarem denunciar as violações contra elas. Além disso, o governo, por meio de políticas públicas e propostas legislativas, mostra sinais de apoio a ideologias que contradizem valores cristãos.
Por conta das restrições à liberdade religiosa, muitas vezes cristãos são forçados a agir contra suas crenças não apenas para evitar ser alvo do regime, mas também para ter acesso a serviços básicos. Quanto a isso, a crise causada pela COVID-19 foi uma oportunidade conveniente para o regime aumentar os níveis de repressão contra cristãos que, por causa da fé que professam, não estão aliados aos interesses do governo e o contradizem abertamente.
Além de Cuba, Colômbia e México também integram a Lista Mundial da Perseguição 2022, que mostra os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos por seguirem a Jesus. Ao se converterem, muitos cristãos são forçados a deixar o emprego e abandonar o local onde vivem.
Com informações: Portas Abertas (09.02.22)