Entidade indígena vai ao STF contra missões religiosas em tribos isoladas

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) apresentou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (8) contra uma lei sancionada pelo governo Bolsonaro que permite a presença de missionários em terras de índios isolados durante a pandemia.

Na ação, que também foi assinada pelo PT (Partido dos Trabalhadores), a Apib pede que o STF declare inconstitucional o artigo 13 da Lei 14.021/2020, sancionada em julho pelo presidente Jair Bolsonaro.

A lei permite a atuação de missões religiosas que já estejam presentes em comunidades indígenas isoladas, contanto que tenham aval do médico responsável. Apesar do requerimento de saúde, a entidade alega que a presença de missionários pode aumentar o risco de contágio pela Covid-19.

Na petição, a Apib diz que o “ingresso e permanência de missões de cunho religioso” viola o direito à saúde dos povos indígenas isolados, por serem um grupo vulnerável não apenas pela questão imunológica, mas também sociocultural, territorial, política e demográfica.

“O risco de ocorrência de um contato gerado pela presença de missionários em terras indígenas de povos isolados é extremamente preocupante, pois o contato gera mudanças e impactos não apenas nas condições de saúde da maioria dos povos, mas também nas suas formas de organização social”, argumenta a associação. “Isso porque as doenças introduzidas, principalmente as infecções respiratórias, além de se tornarem constantes, acabam por incapacitá-los temporariamente para as atividades cotidianas, comprometendo, inclusive, a segurança alimentar”.

A Apib destaca ainda que a “liberdade religiosa dos missionários pode se sobrepor à saúde e à integridade física dos povos indígenas isolados”.

O artigo 13 da lei diz que “fica vedado o ingresso de terceiros em áreas com a presença confirmada de indígenas isolados, salvo de pessoas autorizadas pelo órgão indigenista federal (Funai), na hipótese de epidemia ou de calamidade que coloque em risco a integridade física dos indígenas isolados”, porém, “as missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas deverão ser avaliadas pela equipe de saúde responsável e poderão permanecer mediante aval do médico responsável”

De acordo com o jornal O Globo, a Apib argumenta que esse parágrafo abre uma brecha para a “atuação de missionários e religiosos fundamentalistas evangélicos” que buscam contato com índios isolados na tentativa de “convertê-los para sua religião”.

O pedido foi distribuído ao ministro Luís Roberto Barroso, que é relator de outra ação sobre planos do governo federal para combater a pandemia em terras indígenas.

Bolsonaro participa das 113ª e 114ª AGOs da Ceadeb

O Presidente da República, Jair Bolsonaro participou nesta tarde (03) das 113ª e 114ª Assembleias Gerais Ordinárias da Convenção Estadual das Assembleias de Deus da Bahia – Ceadeb, no Costa Azul. 

Pastor Valdomiro Pereira, presidente da Ceadeb, externou: “Estar ao lado do senhor, presidente, é muito especial para nós, pois observamos o seu compromisso com o país e com a família, além de manifestar temor a Deus”. E concluiu com um pedido: “Mantenha o mesmo sentimento que demonstrou no início da sua campanha: Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.

Em sua fala, Bolsonaro comentou sobre os esforços do governo para evitar o caos social e manter a economia viva neste período de pandemia. Enfatizou ainda a defesa da família e o amor ao próximo. “Devemos aproveitar tudo o que Deus nos deu para o bem da nossa nação”, completou.  

O deputado estadual Samuel Junior argumentou sobre uma passagem Bíblica que diz: “quando o justo governa, o povo se alegra”, externando que “a gente tem visto a alegria do nosso povo porque o senhor [Bolsonaro] tem feito um governo justo”. 

O deputado federal Alex Santana lembrou da pujança e militância da Igreja Assembleia de Deus “que cumpre o seu trabalho assistencial e social e chega até mesmo onde o Estado não chega”. 

Estiveram presentes a Mesa Diretora da Ceadeb, o deputado estadual Samuel Junior, os deputados federais Alex Santana, Daniel Silveira e Marcos Feliciano, os ministros de Estado Augusto Heleno e Luiz Ramos e ministros ligados à Ceadeb. 

O evento que aconteceu no Centro de Educação e Cultura Cristã da Bahia – Ceccba tem por tema “O obreiro e a devolução dos talentos (Mt 25:14)” e segue até amanhã (04 de dezembro).

Assista a o video completo:


`Quanto mais os cristãos se calam, mais perdem sua liberdade de expressão´, diz parlamentar

“Quanto mais nos calamos sobre temas difíceis e polêmicos, mais estreito se torna o espaço para a liberdade de expressão e religião”. O alerta feito por Poäivi Räsänen, uma parlamentar cristã da Finlândia, que ocupa a cadeira há quase 15 anos.

Räsänen falou ao site ‘Evangelical Focus’, depois de ter feito manchetes na mídia nacional e internacional quando soube que a polícia investigava uma postagem nas redes sociais em que ela citava a Bíblia para criticar a participação da Igreja Evangélica Luterana Finlandesa — da qual ela é uma membro — no festival LGBT Pride deste ano.

A médica, mãe de cinco filhos e ex-Ministra do Interior (2011-15), é uma cristã comprometida.

Ela acha que o caso contra ela será arquivado. “Eu tenho uma mente completamente calma sobre isso. Vou usar a minha liberdade de acreditar e falar em conformidade, seja qual for o resultado deste processo ”.

Mas suas preocupações têm a ver com o papel dos cristãos praticantes, centrados nos valores bíblicos, nos debates públicos.

“Muitos, principalmente os jovens, temem que, se você for rotulado como cristão que crê na Bíblia, isso prejudique sua carreira e sua aceitação social”, diz ela.

Räsanen é casada com um pastor luterano e admite que a ideia de renunciar a sua filiação à Igreja Luterana Finlandesa passou por sua mente em algum momento nas últimas semanas. Mas “enquanto orava”, explica ela, foi “convencida de que agora é a hora de tentar acordar os adormecidos, e não de pular de um barco que está afundando”.

“Vejo como um privilégio maravilhoso que tantos estejam orando por mim e minha família”, diz ela. “É incrível que tantos do outro lado do mundo estejam orando pela Finlândia, meu país natal”.

Perda dos valores bíblicos

Quando questionada sobre a qual seria o ponto central da perda da liberdade de expressão na sociedade de forma geral, a parlamentar destacou que os valores bíblicos estão sendo negligenciados, até mesmo dentro das próprias igrejas. Isso também prejudica a liberdade dos cristãos no contexto externo aos templos.

“Estamos vivendo em uma época em que o efeito da cultura cristã na sociedade está se estreitando. Embora muitos finlandeses ainda pertençam a igrejas e denominações cristãs, os ensinamentos básicos da fé cristã não são mais pontos de vista da maioria”, alertou ela. “A quebra da cosmovisão cristã é visível tanto nas discussões sociais quanto na tomada de decisão, quer estejamos pensando em questões pró-vida e na proteção da vida tanto no início quanto no fim da vida, ou visões relacionadas ao casamento”.

Päivi destacou que o simples fato de ter um posicionamento bíblico sobre o casamento já é motivo para que a expressão de fé seja cerceada.

“Ter uma visão tradicional do casamento tornou-se uma visão politicamente incorreta nas discussões públicas. No entanto, muitos finlandeses ainda entendem e apoiam a cosmovisão cristã”, afirmou.

Propósitos de Deus

Comentando os aprendizados que toda essa situação tem lhe permitido, Päivi ainda destacou que acredita que Deus pode ter um propósito nesse contexto.

“Deus pode fazer coisas boas por meio de adversidades. Tive um nível incrível de apoio dos cristãos da Finlândia e do exterior. Considero um privilégio maravilhoso que tantos estejam orando por mim e por minha família. É incrível que tantas pessoas do outro lado do mundo estejam orando pela Finlândia, meu país natal. Acho que toda essa cadeia de eventos faz parte do meu chamado como influenciadora cristã”, relatou.

A parlamentar aproveitou para deixar uma mensagem específica aos jovens cristãos, entendendo que eles integram uma geração que pode ser decisiva com relação à garantia da liberdade de expressão no futuro.

“Eu encorajo os jovens a falar e proclamar toda a verdade da Palavra de Deus, tanto a Lei quanto o Evangelho. Confiar que a Bíblia é a Palavra de Deus e é uma base sólida para o Evangelho trazer nova vida e ganhar corações para Jesus. Em última análise, temas questionáveis, como relações homossexuais, têm a ver com culpa. A culpa não pode ser resolvida negando-a, mas apenas confessando-a e recebendo misericórdia e a mensagem de perdão no sacrifício de Jesus pelos nossos pecados na cruz”, destacou.

“Quanto mais nos calamos sobre temas tópicos difíceis e controversos, mais estreito se torna o espaço para liberdade de expressão e religião”, finalizou.

Fonte: Guiame/ Com informações do Evangelical Focus – Foto: Lehtikuva / Jussi Nukari

Homem é curado após aldeia zombar de sua fé em Jesus: `Vamos ver se seu Deus vai ajudar´

Samuel e sua esposa, Emma, vivem em uma aldeia remota na Ásia que não tem acesso a cuidados médicos e saneamento básico. Ele sofria de paralisia há dois anos e havia tentado de tudo para ser curado: medicamentos, terapias alternativas e até rituais com um feiticeiro, mas nada funcionou.

Certo dia, Samuel recebeu uma visita inesperada — Eric, um parente cristão que estava trabalhando fora do país. Quando voltou para a aldeia e soube da condição de Samuel, Eric resolveu visitá-lo para apresentar Jesus como a verdadeira fonte de cura.

Samuel relutou em aceitar o convite de Eric para ir à sua igreja para receber oração, mas não tinha outra opção. Chegando na igreja, ele conheceu o pastor Mason do ministério Gospel For Asia, que compartilhou o Evangelho com ele.

Todos os dias, o pastor Mason passou a dedicar um período para interceder especificamente pela cura de Samuel. Com o tempo, por meio das orações fervorosas do pastor Mason e Eric, Samuel foi milagrosamente curado da paralisia.

Com o coração grato e interessado a aprender mais sobre o Deus que o curou, Samuel passou a frequentar a igreja. Mas com o passar do tempo, depois que alguns amigos lhe deram as costas, seu interesse foi diminuindo.

“A rejeição de seus amigos e companheiros da aldeia era demais para Samuel suportar”, diz o site da Gospel For Asia.

Cura do corpo, alma e espírito

Apenas dois meses depois, no entanto, Samuel foi atingido por uma hidrocele, que leva ao acúmulo de líquido dentro do escroto. Por causa de sua condição, o desprezo da aldeia por Samuel se tornou ainda maior.

“Vai lá orar, vamos ver como o seu Deus vai te ajudar”, eles zombaram.

Com um sofrimento físico e emocional, Samuel precisava de cura mais uma vez. Por isso, ele voltou a procurar Eric e a igreja, esperando por outro milagre. Ele recebeu uma oração do pastor Mason, que também o orientou conforme as verdades bíblicas.

O pastor Mason passou a visitar Samuel em sua casa todas as quartas e sábados, orando e ministrando. O homem foi fortalecido no coração e na mente, e passou a comparecer aos cultos todas as semanas. 

Pouco a pouco, Samuel foi depositando sua fé em Deus e viveu um novo milagre de cura. Mas esta segunda cura trouxe consigo mais do que apenas a restauração física.

“Por meio do amor de Cristo e da conexão com outros cristãos, Samuel encontrou a cura da rejeição, desesperança, solidão e desespero. Samuel havia sido curado duas vezes em seu corpo, e agora estava experimentando plenitude no corpo, alma e espírito”, diz a Gospel For Asia.

Ao ver esse milagre em sua vida, Samuel teve a certeza de que Jesus Cristo é o verdadeiro Deus, apesar do desprezo de seus amigos e vizinhos. Hoje, ele se tornou um testemunho vivo na região onde mora.

Fonte: Guiame/ Com informações do Gospel for Asia – Foto: Gospel For Asia

Mais de 270 mil cristãos são socorridos durante a pandemia

O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.

Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.

Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?

A Portas Abertas relata ter recebido pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.

Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.

Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.

Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.

No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.

Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.

*Nome alterado por segurança.

Fonte: Portas Abertas

Restrições de governos à religião chegam a nível mais alto, diz pesquisa

As restrições governamentais à religião atingiram um nível recorde em 2018, de acordo com o 11º estudo anual do Pew Research Center publicado na quarta-feira (11). Cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido na maioria dos países.

Entre as ações dos governos, estão a criação de leis que restringem a liberdade religiosa e o incentivo às hostilidades sociais, que vão desde conflitos armados até assédio por causa de roupas. 

O estudo, que começou a ser realizado em 2007, analisa casos que aconteceram em 198 países e territórios até 2018, o ano mais recente para o qual havia dados disponíveis.

A pontuação média global no Índice de Restrições do Governo aumentou para 2,9 em 2018, em comparação com 2,8 no ano anterior. Em 2007, a pontuação média era de 1,8. O número de países com níveis “altos” de restrições também cresceu: pelo menos 56 entraram nesta categoria.

A Ásia e o Pacífico tiveram o maior aumento nas restrições governamentais, enquanto o Oriente Médio e do Norte da África mantiveram seu nível de restrições no índice “mais alto”.

Entre os 25 países mais populosos, Índia, Egito, Indonésia, Paquistão e Rússia apresentaram os maiores níveis de restrições governamentais e hostilidades sociais por causa da religião. 

Em um índice de 0 a 10, a China teve os níveis mais altos de restrições governamentais (9,3) e a Índia teve os níveis mais altos de hostilidades sociais (9,6).

O estudo conclui ainda que os governos autoritários são mais propensos a restringir a religião. Cerca de 65% dos países com restrições governamentais “muito altas” são classificados como autoritários; enquanto apenas 7% dos países com “baixas” restrições governamentais são autoritários. 

Entre os grupos que são alvos das restrições, cristãos e muçulmanos continuam sendo os mais perseguidos na maioria dos países. Isso acontece porque ambos são os maiores grupos religiosos do mundo e estão mais dispersos do que outros grupos.

Os cristãos foram os que sofreram assédio no maior número de países (145 dos 198 analisados no estudo). Em seguida vem os muçulmanos, vítimas de restrições em 139 países. Os judeus são apenas 0,2% da população global, mas estão como terceiro colocado, assediados em 88 países. 

Pessoas sem religião, definidas como ateus e agnósticos, foram o grupo que tiveram o maior declínio no assédio. Eles “não” foram assediados em 18 países em 2018, em comparação com 23 países no ano anterior.

`Estar acorrentado também é pregar o Evangelho´, diz cristão detido na China

Um renomado escritor chinês e ativista democrático que se converteu ao cristianismo em 2016 foi detido pela polícia no dia 4 de novembro, depois de dar uma palestra no webinário intitulado “Cristianismo e cultura chinesa”.

Após se converter ao Evangelho, Ran Yunfei foi batizado pelo pastor Wang Yi, na Igreja Early Rain Covenant de Chengdu e desde então tem se envolvido ativamente em compartilhar a mensagem de Cristo. Como convidado, Ran estava programado para ministrar três palestras no webinário de pregação online, intitulado “Evangelho durante a Pandemia”, que se realizou entre os dias 3 e 5 de novembro (2020).

No dia 3 de novembro, Ran chegou a ministrar com sucesso sua palestra sobre “A substância da cultura chinesa”, na qual resumiu as características da cultura de seu país. Porém, no dia seguinte, antes da palestra agendada para as 17h, Ran recebeu um telefonema da delegacia de polícia local, exigindo que ele cancelasse sua participação no evento e que comparecesse à delegacia, onde posteriormente ficou detido por algumas horas.

Com a convocação e posterior detenção de Ran, o webinário teve que reproduzir um vídeo gravado. Ran só voltou para casa por volta das 23h e compartilhou enviou notícias aos colegas via WeChat.

“Estou grato por ter retornado. Não poderei ministrar a palestra de amanhã também. Mas devemos compartilhar o Evangelho falando? Se você entende que o fato de estar acorrentado é também compartilhar o Evangelho (não apenas com as pessoas que falam com você, mas também com muitos que o assistem), então devemos nos sentir felizes por entrar na delegacia várias vezes”.

Esta não foi a primeira vez que ele foi convocado pela polícia. Em abril passado, Ran foi levado pela delegacia antes de seu webinar de pregação também. Sempre que procuram silenciá-lo, eles o proíbem de falar. “Beber chá” com a polícia (outro termo para ser convocado) já se tornou uma norma para Ran.

Segundo Missão Portas Abertas (EUA), a China está classificada como um dos piores países do mundo quando se trata de perseguição aos cristãos. A organização internacional observa que todas as igrejas são vistas pelo governo como uma “ameaça”, caso se tornarem grandes demais, “políticas demais” ou convidem estrangeiros para pregar ou participar de outras ações.

Fonte: Guiame/ Com informações da International Christian Concern – Foto: The New York Review / Ian Johnson | 09/11/2020 

Igrejas pedem proteção para vítimas de ataques extremistas

A aliança de igrejas quer garantir que os cristãos atacados tenham proteção e liberdade religiosa.

Uma união de igrejas evangélicas convocou o governo do estado de Chhattisgarh, no Centro-Leste da Índia, para assegurar que os cristãos que enfrentam perseguição sejam amparados e tenham liberdade e respeito para crer em Jesus.

A carta da Sociedade Evangélica da Índia (EFI, da sigla em inglês) a um ministro do Estado cita um incidente que ocorreu entre 22 e 23 de setembro, em que uma multidão atacou as casas de 16 famílias cristãs nas aldeias de Kakdabeda, Singanpur e Tiliyabeda no distrito de Kondagaon de Chhattisgarh. No ocorrido, pelo menos 75 cristãos fugiram de suas casas e precisaram de atendimento médico, pois foram agredidos pelos aldeões.

EFI pede que o ministro tome medidas imediatas para fornecer segurança e resguardar o direito constitucional dos cidadãos de praticar a fé. “Também pedimos a garantia de que os autores dos ataques sejam levados à justiça e sejam presos, para que a lei seja cumprida e nenhuma situação tão desagradável possa surgir no futuro”, disse a organização que representa mais de 65 mil igrejas e instituições na Índia. 

Além disso, líderes cristãos em Chhattisgarh solicitaram uma legislação que criminaliza o boicote social, em que os seguidores de Cristo são coagidos a abandonar a fé sob a ameaça de serem excluídos das atividades sociais e econômicas das comunidades. O único estado indiano que até agora introduziu uma legislação que criminaliza boicotes sociais é Maharashtra. A lei proíbe a exclusão social em nome de casta, comunidade, religião, rituais ou costumes, e as violações são puníveis com três anos de prisão e multa.

Pedidos de oração

– Interceda pelas famílias, para que permaneçam firmes na fé em Jesus e tenham liberdade e segurança para propagarem a fé em Jesus.

–  Clame a Deus pelo povo das aldeias de Kakdabeda, Singanpur e Tiliyabeda, para que eles também encontrem a Cristo.

– Ore pelo governo e pelos líderes cristãos da EFI, para que tenham sabedoria para lidar com os conflitos e cheguem a um consenso sobre a segurança dos cristãos.

Fonte: Portas Abertas

503 anos da Reforma Protestante

O Dia da Reforma Protestante celebra o movimento iniciado por Martinho Lutero e suas 95 teses nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Neste sábado (31), cristãos ao redor do mundo celebram 503 anos do acontecimento que mudou a história da igreja.

Confira abaixo 12 momentos-chave para entender o impacto da Reforma, publicados pela BBC History Magazine por Diarmaid MacCulloch, professor de História da Igreja na Universidade de Oxford.

 1  1517: Lutero confronta o Papa

Martinho Lutero, um devoto frade agostiniano e professor universitário em Wittenberg, na Saxônia, norte da Alemanha, lança um ataque às indulgências, que a Igreja Católica exige dos fiéis para encurtar o tempo no purgatório após a morte, antes de entrar no céu. Ele descreve uma crítica em 95 teses para questionar a teologia de salvação adotada pela Igreja.

Para a surpresa de Lutero, sua iniciativa desperta entusiasmo em toda a Alemanha. Descobrindo um dom para a comunicação popular — apesar de não ter publicado praticamente nada antes — ele começa a escrever uma série de panfletos e livros explicando suas ideias. A hierarquia da igreja ocidental vê isso como uma ameaça à sua autoridade. Os dois lados falam com propósitos opostos: Lutero sobre salvação, as autoridades sobre obediência.

 2  1519: Reforma se espalha pela Suíça

Em Zurique, na Suíça, centenas de quilômetros ao sul de Wittenberg, um proeminente sacerdote chamado Huldrych Zwingli começa a pregar por meio da Bíblia. Sua mensagem de que só Deus está encarregado da salvação também desafia o ensino oficial da igreja em uma ampla frente. Ele desencadeou uma Reforma em Zurique, depois em muitas partes da Suíça e do sul da Alemanha — uma reforma que é paralela à de Lutero, mas não idêntica a ela, e não respeita de forma alguma a autoridade de Lutero.

 3  1520: Roma condena a desobediência de Lutero

A esta altura, Lutero e as autoridades de Roma estão em rota de colisão. Enquanto ele reforça a visão bíblica sobre a salvação, ecoando os escritos do apóstolo Paulo e Agostinho de Hipona, os líderes católicos ficam furiosos por Lutero não obedecer às ordens de se calar.

O papa emite um pronunciamento solene (uma ‘bula’) condenando Lutero e sua desobediência. Lutero o destrói em uma demonstração pública e escreve três obras clássicas estabelecendo uma estrutura alternativa do pensamento cristão, centrada na ‘justificação pela fé’. Ele afirma que a fé é um dom de Deus por meio da graça e que esta é a única maneira de ganhar a salvação. Não há nada que a igreja possa acrescentar a isso, muito menos a imposição de indulgências.

 4  1521: Lutero permanece firme diante do imperador

Convocado para se encontrar com o Sacro Imperador Romano, Carlos V, na cidade alemã de Worms, Lutero não quis recuar. “Não posso fazer outra coisa, esta é a minha posição”, disse ele. O imperador honrosamente apoia uma promessa de salvo-conduto à assembleia romana e então Lutero parte como um homem livre.

Apesar de desafiar o papa e o imperador, Lutero recebe o apoio de muitos governantes locais na Alemanha. O Eleitorado da Saxônia, formado por apoiadores, planeja proteger Lutero de novos ataques por meio de um “sequestro” encenado e, em reclusão no castelo eleitoral de Wartburg, Lutero começa a traduzir a Bíblia para o alemão. Isso terá uma grande influência na maneira como o alemão é falado. Amante da música, Lutero também começa a escrever hinos em alemão.

 5  1525: Milhares de rebeldes são massacrados

A agitação provocada pela mensagem de Lutero resultou em rebeliões por parte de extremistas em grande parte do Sacro Império Romano — começa então a Guerra dos Camponeses, na qual os rebeldes são brutalmente esmagados.

Lutero, horrorizado com o uso extremista de sua mensagem, apóia a dura repressão contra os rebeldes. Há uma desilusão popular com sua postura, e ele passa a confiar mais na classe governante para promover sua versão da Reforma. Os apoiadores das rebeliões levam seus pensamentos em direções mais radicais, rejeitando o consenso cristão sobre a Trindade ou a relação estreita entre o governo e igreja. Eles procuram respostas anteriores, mais bíblicas.

Seus oponentes, católicos e protestantes, os condenam e muitas vezes os perseguem, os rotulando como ‘anabatistas’ (‘rebatizadores’), uma vez que sua proposta é que apenas crentes adultos sejam batizados, e não crianças.

 6  1530: Protestantes lutam entre si

Quando a assembleia romana se reúne em Augsburgo, os apoiadores políticos de Lutero (já apelidados de “protestantes”) convencem Carlos V a considerar duas declarações de fé da Reforma: uma dos luteranos e outra inspirada nos reformadores suíços. Carlos não aceita nenhuma das duas, mas a declaração luterana permanece como a ‘Confissão de Augsburgo’, e a cisão entre luteranos e protestantes não-luteranos (mais tarde conhecidos como protestantes ‘reformados’) se torna permanente.

Os protestantes reformados e sucessores de Huldrych Zwingli colocam muito mais ênfase do que Lutero no pecado da idolatria e destroem as imagens nas igrejas — Lutero rapidamente decide que esta é uma má ideia. Eles também têm uma visão diferente sobre a Santa Ceia. Os reformados têm uma visão simbólica do pão e do vinho eucarístico, negando que estes são transformados no corpo e no sangue de Cristo em um sentido literal. Consequentemente, eles rejeitam a teologia da eucaristia como um sacrifício chamado de ‘missa’, enquanto Lutero sustenta grande parte da antiga cerimônia da missa.

Lutero e Zwingli encontram-se em Marburg em 1529 para oficializar sua ruptura. Por outro lado, os dois grupos dentro do protestantismo concordam em duas coisas: que o papa é o inimigo de Deus e que o clero não é uma casta privilegiada marcada pelo celibato; portanto, como os leigos, eles poderiam se casar. 

 7  1536: Calvino atinge os reformadores

Um exilado religioso francês, João Calvino, chega à cidade de Genebra, já experimentando uma Reforma caótica, e se torna um líder religioso proeminente na cidade suíça. Superando muita oposição, ele estabelece sua própria Reforma, recebendo apoio de um grande número de companheiros exilados. Genebra se torna um centro importante no protestantismo reformado ao lado de Zurique.

Calvino coloca uma ênfase especial na disciplina e no governo da igreja, e os resultados são admirados em toda a Europa, marcada pela desordem e violência pública. Os colegas de Calvino também encorajam uma nova forma de fazer música, muito diferente da dos luteranos: é baseada exclusivamente em textos da Bíblia, principalmente os 150 Salmos de Davi. Eles são expressos em versos e melodias simples para todos cantarem. 

Com a mudança na forma de prestar adoração a Deus, os salmos cantados se tornam um poderoso símbolo dos protestantes reformados, transcendendo as fronteiras locais e culturais.

 8  1555: Carlos V negocia paz com os luteranos

Após nove anos de guerra na Europa central, Carlos V e a nobre família Habsburgo são forçados a reconhecer a existência oficial do luteranismo. Em outros lugares, os Habsburgos tentam proteger e revitalizar o catolicismo. Este acordo chamado ‘Paz de Augsburgo’ não menciona o Protestantismo Reformado, embora nas próximas décadas algumas regiões do império tenham governantes reformados. 

Esse silêncio cria instabilidade e incerteza na política religiosa da Europa central. Por volta de 1600, a Escandinávia e a maior parte do norte da Alemanha tornam-se luteranos, mas as igrejas reformadas foram estabelecidas em países como Escócia, Inglaterra, Transilvânia (Romênia) e partes da Polônia e Lituânia.

 9  1558: A nova rainha da Inglaterra busca o meio-termo

Elizabeth I sucede ao trono inglês e decide com o parlamento em 1559 manter o Acordo de Religião durante seu reinado de 45 anos. Desde a ruptura de seu pai, Henrique VIII, com a obediência papal em 1533, o reino britânico oscilou entre a atitude ambígua de Henrique em relação à Reforma, o apoio aberto de seu filho Eduardo VI à Reforma e a reintrodução do catolicismo romano por sua filha Maria.

Elizabeth é uma protestante cautelosa, mas seu clero e conselheiros se movem com entusiasmo para continuar a trajetória protestante reformada da igreja de Eduardo. Não há muito que ela possa fazer sobre, além de proibir qualquer nova promulgação oficial de mudança religiosa. Ela insiste em manter não apenas os bispos, mas as catedrais e instituições eclesiais em funcionamento.

Isso deixa uma mensagem dupla para a teologia da Igreja da Inglaterra: é Católica ou Protestante? A questão nunca foi resolvida.

A igreja é unida por uma Bíblia inglesa comum (após nove décadas de traduções, na versão King James de 1611). Desta igreja inglesa cresceu o ‘anglicanismo’, enquanto os protestantes ingleses que não puderam aceitar o acordo de 1662 formaram as igrejas livres.

 10  1563: Bispos lançam a Contra-Reforma

Um conselho de bispos católicos romanos reunido em Trento, no norte da Itália, é encerrado após uma série de sessões iniciadas em 1545. O conselho conseguiu restaurar a autoconfiança e a estrutura da velha igreja ocidental após o golpe da Reforma.

Enquanto surgem grupos na transformação religiosa do sul da Europa, que não conseguiram encontrar um lugar na Reforma Protestante, as promulgações do conselho alimentam a identidade da ‘Contrarreforma’, ou Reforma Católica, apoiada pelo poder dos monarcas — particularmente na França, Polônia e no Sacro Império Romano. 

O catolicismo, com a expansão portuguesa e espanhola na América, África e Ásia, torna-se a primeira religião mundial, apoiada decisivamente pelo poder militar contra outras religiões onde as autoridades espanholas e portuguesas se estabelecessem.

 11  1607: Protestantes colonizam a América do Norte

A primeira colônia inglesa a sobreviver permanentemente na América do Norte é estabelecida em Jamestown (em homenagem ao atual rei, Jaime VI e I; embora a colônia tenha se chamado Virgínia, em homenagem à Virgem Rainha Elizabeth). O estabelecimento da colônia anuncia a expansão do protestantismo de língua inglesa de uma pequena ilha para se tornar uma expressão mundial da fé cristã. 

Virgínia tem o prazer de estabelecer uma religião oficial, que é uma versão da Igreja da Inglaterra. Mas ao norte, uma costa chamada de “Nova Inglaterra” é fundada por pessoas profundamente insatisfeitas com o que consideram os compromissos papistas da Igreja inglesa.

 12  1618–19: Europa vive uma guerra destrutiva

Um sínodo da Igreja Reformada Holandesa se reúne em Dordrecht para definir o que a Igreja acredita sobre os meios de salvação, depois que uma violenta controvérsia teológica e política resultou na vitória dos que proclamam a crença na predestinação divina. Representantes de outras igrejas reformadas comparecem, incluindo da Inglaterra, tornando este sínodo o mais próximo de uma reunião internacional que as fragmentadas igrejas reformadas já tiveram. Nem todos os Protestantes Reformados aceitam isso e seguem suas próprias direções — uma tendência no protestantismo reformado.

Após o fim da Guerra dos Trinta Anos que diversas nações europeias travaram entre si, em 1648, os territórios protestantes em toda a Europa são muito reduzidos, mas muitos europeus estão adoentados pela violência religiosa e exploram como a razão pode ser aplicada à crença religiosa de forma menos dogmática. Seus esforços moldam uma perspectiva que em breve é chamada de “Iluminismo”.

Fonte: Guiame/ Com informações do History Extra

Organizações cristãs na China retiram “Jesus” dos títulos de livros para driblar a censura

A censura China contra cristãos na internet tornou-se tão severa que até grupos cristãos oficiais sancionados pelo governo estão agora usando as iniciais chinesas em pinyin “JD” para substituir caracteres chineses de “Jesus” e “Cristo”, de acordo com a China Aid, dos Estados Unidos.

Duas organizações religiosas sancionadas pelo governo oficial — o Conselho Cristão da China e o Comitê do Movimento Patriótico das Três Autônomas das Igrejas Protestantes da China — atualizaram títulos e descrições de todos os seus livros em “Tianfeng Shuyuan”, sua livraria oficial WeChat, relatou a China Aid, que expõe abusos e promove a liberdade religiosa, os direitos humanos e o Estado de Direito na China.

“Em sua loja oficial WeChat, não apenas ‘Cristo’ se torna ‘JD’, ‘Jesus’ também se torna ‘YS’ e ‘Bíblia’ se torna ‘SJ’”, escreveu Fuzeng Xing, reitor do Seminário Chung Chi da Universidade Chinesa de Hong Kong, em sua página no Facebook, observou o grupo.

Em 30 de março de 2018, a “Bíblia Sagrada” foi removida de todas as livrarias online em toda a China, incluindo Taobao, Jingdong, loja WeChat, Dangdang, Amazon China e outras plataformas online.

Como resultado, muitas livrarias religiosas online fecharam.

A revista Bitter Winter, uma publicação que monitora as violações da liberdade religiosa na China, relatou no início deste mês que funcionários do Partido Comunista Chinês em Luoyang, uma cidade de nível municipal na província central de Henan, vasculharam uma gráfica local em busca de materiais religiosos proibidos.

“Qualquer conteúdo religioso torna a questão política, não religiosa. Embora faixas nas ruas digam que as pessoas têm crenças religiosas, a única fé que elas podem praticar livremente é a do Partido Comunista”, disse o gerente de uma loja a Bitter Winter.

Como as inspeções são “muito rigorosas”, o gerente disse que se recusa a imprimir materiais religiosos.

“Eles verificaram meu depósito, examinaram todos os registros e até examinaram folhas de papel no chão para ver se tinham conteúdo proibido. Se algum desses conteúdos for encontrado, serei multado ou, pior, meu negócio será fechado”,

A organização cristã de vigilância sobre perseguição International Christian Concern relatou na época que, em setembro de 2019, Chen Yu, que operava sua livraria online na cidade de Taizhou, província de Zhejiang, foi detido por vender publicações religiosas não aprovadas importadas de Taiwan, dos EUA e de outros países.

Ele foi condenado a sete anos de prisão e multado em 200.000 RMB ($ 29.450), de acordo com um documento do Tribunal Popular da cidade de Linhai, compartilhado pelo Padre Francis Liu, da Chinese Christian Fellowship of Righteousness.

Repressão Comunista

Em 2018, o governo chinês proibiu a venda de Bíblias em livrarias online em todo o país para cumprir um “papel branco” que ditava o cumprimento dos “valores fundamentais do socialismo”.

O site ‘ABC News’, da Austrália informou na época que cópias dos Evangelhos foram removidas de varejistas online após o lançamento de um documento de regime intitulado “Políticas e Práticas da China sobre a Proteção da Liberdade de Crença Religiosa”.

O documento declarou que as comunidades religiosas chinesas “deveriam aderir à direção de localizar a religião, praticar os valores fundamentais do socialismo, desenvolver e expandir a boa tradição chinesa e explorar ativamente o pensamento religioso que está de acordo com as circunstâncias nacionais da China”.

A China é classificada como um dos piores países do mundo no que diz respeito à perseguição aos cristãos, de acordo com a lista da Portas Abertas USA World Watch.

Fonte: Guiame