Líderes evangélicos convocam cristãos a orarem pela paz em Israel: `Ordenança Bíblica´

Líderes e pastores evangélicos usaram as redes sociais para convocar os cristãos de todo o mundo a orarem pela paz em Israel, que vive um conflito violento entre israelenses e palestinos desde o início desta semana. A ONU alertou que o confronto pode se tornar uma “guerra em grande escala”.

Franklin Graham, filho do grande evangelista Billy Graham e diretor do Samaritan’s Purse se manifestou no Facebook, dizendo que possui muitos amigos que moram em Israel, tanto árabes quanto judeus, que estão “muito preocupados com a situação”.

Pessoas foram mortas, famílias estão se encolhendo de medo em abrigos antiaéreos e precisam de nossas orações”, escreveu Graham. “Como nos é ordenado nas Escrituras, vamos orar pela paz de Jerusalém (Salmo 122: 6)”, disse. 

O pastor Tony Evans, líder da Oak Cliff Bible Fellowship em Dallas, no Texas (EUA) também reforçou a necessidade de orar pela paz no Oriente Médio. “Meu coração está com as pessoas afetadas pelo conflito intensificado do Oriente Médio. Tendo visitado recentemente aquela região, lembro-me das muitas pessoas maravilhosas que conheci , e peça a todos nós que oremos por aqueles que estão sofrendo”, afirmou em sua conta no Twitter.

Ed Young, pastor da Fellowship Church em Grapevine (EUA) escreveu: “Ore comigo. Para proteção dos inocentes. Pela paz. Para entes queridos perdidos. Para nossos líderes. Em nome de Jesus. #PrayForIsrael”.

O diretor da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica, pastor Samuel Rodrigues, também se manifestou: “Orando por Israel. Orando pela paz no Oriente Médio. #PrayInJesusname”.

Greg Laurie, pastor da Harvest Christian Fellowship na Califórnia, lembrou que a Bíblia ordena os cristãos a intercederem por Israel. “Eles foram bombardeados por mais de 1000 foguetes do Hamas, que é uma organização terrorista apoiada pelo Irã. A Bíblia nos diz para ‘Orar pela paz de Jerusalém’ (Salmos 122: 6)”.

O conflito iniciou nesta segunda-feira (10) com tumultos em Jerusalém e eclodiu numa guerra aérea na Faixa de Gaza e numa agitação civil generalizada em menos de dois dias, causando mortes, feridos, destruição e prisões. 

O grupo islâmico Hamas disparou mais de mil foguetes contra Israel desde o início do conflito, a maioria atingiu áreas civis, segundo o The New York Times. As Forças de Defesa de Israel se defenderam com ataques aéreos na Faixa de Gaza.

Mais de 80 palestinos foram mortos, incluindo 17 crianças e sete mulheres, na manhã de quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. E 480 pessoas ficaram feridas. As forças israelenses também mataram um comandante sênior do Hamas e pelo menos 10 importantes líderes militares do grupo islâmico.

Em Israel, sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de 6 anos atingida por um foguete, de acordo com a The Associated Press.

Nesta quarta-feira (12), o Coordenador Especial da ONU para o Processo de Paz no Oriente Médio, Tor Wennesland, alertou que o conflito em Israel pode se tornar uma “guerra em grande escala”.

“Pare o fogo imediatamente. Estamos nos encaminhando para uma guerra em grande escala. O custo da guerra em Gaza é devastador e está sendo pago por pessoas comuns. A ONU está trabalhando com todos os lados para restaurar a calma. Pare a violência agora”, twittou. 

Fonte: Guiame/ Com informações do The Christian Post – Foto: Reprodução/Dan Balilty/BGEA|Montagem Guiame
14/05/2021

Fósseis marinhos encontrados no topo do monte Everest podem ser a prova do dilúvio bíblico

O grande dilúvio é uma das narrativas mais famosas da Bíblia. Embora o tema seja bastante polêmico e, considerado por muitos como religioso, há cientistas alertando sobre importantes evidências de que os relatos bíblicos apontam para fatos e não para mitos.

Os fósseis marinhos encontrados no topo do monte Everest podem ser uma prova de que o dilúvio realmente aconteceu em proporções globais. PUBLICIDADE 

Dilúvio e Ciência

A narrativa do dilúvio é encontrada nos capítulos 6 a 9 do livro de Gênesis e a história fala sobre a decisão divina de exterminar sua criação através de muita água, afogando seres humanos e animais, exceto aqueles que se refugiaram na arca de Noé. 

Segundo as Escrituras, Noé e sua família foram poupados e também resgataram casais de animais de todos os tipos existentes. Enquanto flutuavam dentro da arca, as águas subiram vários metros acima das montanhas.

“Quarenta dias durou o Dilúvio sobre a terra, e as águas aumentaram e elevaram a arca acima da terra. As águas prevaleceram, aumentando muito sobre a terra, e a arca flutuava na superfície das águas. As águas dominavam cada vez mais a terra, e foram cobertas todas as altas montanhas debaixo do céu. As águas subiram até quase sete metros acima das montanhas.” (Gênesis 7.17-20)

Muitos questionam e criticam a viabilidade da história. Alguns especialistas calculam que a água na Terra teria que se multiplicar milagrosamente em cerca de 250 por cento. Apesar das críticas, a NASA confirmou a presença de calcário e “fósseis marinhos do oceano” no topo do monte Everest.

Watch Jerusalem, um site dirigido por analistas que buscam mostrar como os eventos atuais são o cumprimento do que foi profetizado na Bíblia, afirmou que os fósseis provam que, em algum ponto da história, a Terra foi coberta com água.

Argumentos científicos

Os analistas declararam: “Se você alisasse totalmente tudo na Terra, nivelando montanhas e preenchendo vales e fossas marítimas, o mar não apenas cobriria tudo, mas a terra seca ficaria submersa em cerca de 2,4 quilômetros de profundidade”. 

“Então, sim, há água suficiente na Terra para cobrir a massa de terra existente, independente do relato bíblico de que o dilúvio prevaleceu acima do pico mais alto da época”, concordaram os analistas.

Agora eles acreditam que a seguinte pergunta deve ser feita: “O que os peixes antigos estão fazendo no topo do monte Everest? Para eles essa é uma evidência física da realidade do dilúvio.

“A presença de calcário e fósseis marinhos do oceano no topo dessas montanhas é uma das principais evidências citadas que avançaram para a ideia de placas tectônicas”, opinaram os especialistas da NASA.

Eles dizem que essa teoria científica descreve os grandes pedaços da superfície da Terra movendo-se sobre a rocha derretida em seu núcleo. O analista da Watch Jerusalem, Christopher Eames, observou: “O território da Índia já fez parte de um supercontinente chamado Gondwana. 

Essa ideia explica que os continentes se movem cavalgando sobre as placas da litosfera terrestre. Alguns acreditam que isso prova que as áreas que agora estão secas podem ter sido cobertas de água.

Segundo Eames, a deriva continental tem sido usada para explicar a natureza do fundo do mar do Himalaia e, em vez de descartar o relato bíblico, a mecânica serve apenas para apoiá-lo. “A deriva continental demonstra não apenas como podem ocorrer inundações catastróficas em toda a Terra, mas pode mostrar as que já aconteceram também”, afirmou.

Ciência da geologia

Nos primeiros estágios de desenvolvimento da ciência da geologia, os fósseis foram interpretados como evidências de inundações anteriores. À medida que a geologia moderna se desenvolveu, os geólogos encontraram evidências de uma Terra antiga e inconsistente com a noção de que ela se desenvolveu em uma série de cataclismos, como o dilúvio de Gênesis.  

Em 1830, os geólogos descobriram cada vez mais que as evidências apoiam uma série de inundações locais. Os defensores da “geologia do dilúvio” sustentam uma leitura literal de Gênesis 6 a 9 e consideram suas passagens historicamente precisas.

Eles usam a cronologia interna da Bíblia para situar o dilúvio de Gênesis e a história da arca de Noé nos últimos 5 mil anos. Mas, a “datação científica” de fósseis refutou este argumento-chave da narrativa.

Há controvérsias entre a Geologia do Dilúvio  e o consenso científico em geologia, além de não haver harmonia entre aqueles que defendem o texto bíblico e os que se debruçam apenas sobre a geofísica, paleontologia, biologia e arqueologia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE EXPRESS

Biden se torna o primeiro presidente americano a omitir `Deus´ no Dia Nacional de Oração

A Casa Branca publicou uma proclamação do presidente Joe Biden para o Dia Nacional de Oração, celebrado nesta quinta-feira (6) nos Estados Unidos. Apesar de exaltar a importância da oração, o texto não menciona Deus pela primeira vez desde a criação da data.

Por uma lei promulgada em 1952, todo presidente dos EUA deve emitir anualmente uma proclamação para o Dia Nacional de Oração, encorajando os americanos a orar. A data é celebrada toda primeira quinta-feira de maio.

“Celebramos nossa incrível sorte de que, como americanos, podemos exercer nossas convicções livremente — não importa nossa fé ou crenças”, diz a proclamação. “Vamos encontrar em nossas orações, como quer que sejam feitas, a determinação de superar as adversidades, superar nossas diferenças e nos unir como uma nação para enfrentar este momento da história.”

Biden também destacou o Dia Nacional de Oração como um momento de se unir “com propósito e determinação” e se comprometer “com as liberdades fundamentais que ajudaram a definir e guiar nossa nação desde seus primeiros dias”.

A proclamação, porém, omite a palavra “Deus”, tornando Joe Biden o primeiro presidente dos EUA a não mencionar Deus em seu discurso no Dia Nacional de Oração. 

David Brody, o principal analista político da CBN News, fez uma crítica à proclamação presidencial. “A Proclamação do Dia Nacional de Oração de Joe Biden foi publicada e não menciona Deus se quer uma vez! Como você lança uma proclamação sobre oração e não menciona Deus?”, questionou no Twitter.

A constatação foi feita pelo Christian Headlines a partir de um levantamento no The American Presidency Project, um site oficial que reúne documentos presidenciais.

Todos os presidentes citaram Deus

Todas as proclamações desde 1953 — o primeiro ano desde a lei aprovada pelo Congresso dos EUA — incluíram “Deus” até 2021. 

O projeto de lei foi assinado em 1952 pelo presidente Harry Truman, depois que uma declaração de Billy Graham foi parar na Câmara e no Senado dos EUA. Na época, durante a Guerra da Coréia, Graham expressou o desejo de ter um dia de oração no país, em discurso nas escadas do Capitólio americano.

“Que coisa emocionante e gloriosa seria ver os líderes de nosso país hoje ajoelhados diante do Deus Todo-Poderoso em oração. Que emoção varreria este país. Que esperança e coragem renovadas dominariam os americanos nesta hora de perigo”, disse Billy Graham.


Billy Graham realizou uma manifestação pela paz em 1952, que culminou na criação do Dia Nacional de Oração. (Foto: Associação Evangelística Billy Graham)

Graham então lançou um desafio para um Dia Nacional de Oração, que foi apresentado à Câmara e Senado americanos e aprovado como lei desde então.

A proclamação do presidente Donald Trump em 2018 mencionou “Deus” várias vezes: “Neste Dia Nacional de Oração, vamos nos reunir, todos de acordo com sua fé, para agradecer a Deus por Suas muitas bênçãos e pedir Sua contínua orientação e força.”

A proclamação do presidente Barack Obama em 2015 fez referência a Deus três vezes, incluindo a seguinte frase: “Por meio da oração encontramos a força para fazer a obra de Deus”. A proclamação de Obama em 2010 dizia: “Neste dia, vamos dar graças pelas muitas bênçãos que Deus concedeu à nossa nação”.

A proclamação do presidente George W. Bush em 2003 dizia: “Nos reunimos para agradecer a Deus pelas muitas bênçãos de nossa nação, para reconhecer nossa necessidade de Sua sabedoria e graça e para pedir-Lhe que continue a zelar por nosso país nos dias que virão”.

A proclamação do presidente Bill Clinton de 1995 dizia: “Não esqueçamos essas dolorosas lições do nosso passado, mas continuemos a buscar a orientação de Deus em todas as questões da nossa nação”.

A proclamação do presidente George H.W. Bush de 1991 dizia: “Como uma nação sob o domínio de Deus, nós, americanos, estamos profundamente cientes de nossa dependência do Todo-Poderoso e de nossas obrigações como povo que Ele abençoou ricamente.”

A proclamação do presidente Ronald Reagan em 1987 encorajou os americanos a “voltar nossos rostos e nossos corações a Deus não apenas em momentos de perigo pessoal e conflito civil, mas em plena flor da liberdade, paz e abundância que Ele derramou sobre nós”.

A proclamação do presidente Jimmy Carter de 1979 dizia: “Perseveramos e permanecemos como uma terra de esperança por causa da bondade e força de nosso povo e porque o Deus de todos nós nos mostrou Seu favor”.

A proclamação do presidente Gerald Ford em 1976, emitida durante a celebração do bicentenário dos EUA, dizia: “Reflitamos também sobre a profunda fé em Deus que inspirou os pais fundadores”.

A proclamação do presidente Richard Nixon em 1973 dizia: “A América é uma nação sob o domínio de Deus”.

A proclamação do presidente Lyndon Johnson em 1967 dizia: “Que cada um de nós ore para que Deus nos conceda a constância para prevalecer na defesa da liberdade e a coragem e resolução para preservar e estender Suas bênçãos de liberdade.”

A proclamação do presidente John Kennedy em 1962 dizia: “Que possamos pedir especialmente a bênção de Deus sobre nosso lar, para que esta unidade integral da sociedade possa nutrir nossos jovens e dar-lhes a fé necessária em Deus, em nossa nação e em seu futuro.”

A proclamação do presidente Dwight Eisenhower de 1959 dizia: “Lembremo-nos de que nosso Deus é o Deus de todos os homens, que somente como todos os homens são livres, a liberdade pode ser assegurada para qualquer um, e que somente quando todos prosperam, qualquer um pode se contentar com sua boa fortuna”.

A proclamação do presidente Harry Truman em 1952 encorajou os americanos a “suplicar a Deus que nos dê sabedoria para saber o curso que devemos seguir”.

Foi Truman, em 1952, quem assinou um projeto de lei exigindo que os presidentes emitissem anualmente uma proclamação do Dia Nacional de Oração.

Fonte: Guiame / Com informações Christian Headlines / Foto: Reuters/Jonathan Ernst (06.05.21)

União Europeia nomeia novo enviado para a liberdade religiosa

A Comissão Europeia nomeou um novo enviado especial para a promoção da liberdade de religião ou crença fora da União Europeia, após um intervalo de dois anos. O cargo foi criado em 2016, após a sequência das atrocidades cometidas contra as minorias religiosas pelo denominado Estado Islâmico.

A nomeação de Christos Stylianides ocorreu após o término do mandato do ex-enviado especial, Ján Fige, em 2019. Christos foi o ex-comissário europeu para Ajuda Humanitária e Gestão de Crises até 2019, antes de se tornar conselheiro especial para educação em emergências, migração e inclusão da atual vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas.

A Alliance Defending Freedom International (ADF) disse que a nomeação de Christos ocorre num momento em que a liberdade religiosa está cada vez mais ameaçada em todo o mundo. 

Expectativas

O enviado especial tem a tarefa de visitar os locais de perseguição, aumentar a conscientização sobre a violência contra as minorias religiosas e defender a liberdade religiosa. 

“Ninguém deve ser perseguido por causa de sua fé. A renomeação de um enviado especial para a promoção da liberdade de religião ou crença fora da UE é um passo importante para mostrar um compromisso real com este direito fundamental”, disse Adina Portaru, Conselheira Sênior da ADF Internacional em Bruxelas.

“Lamentamos que este cargo tenha ficado vago por quase dois anos. Esperamos que o novo enviado especial comece rapidamente a trabalhar com foco nas necessidades dos mais perseguidos em todo o mundo”, ressaltou.

A ADF lembrou que o enviado especial desempenhou um “papel decisivo” em garantir a saída segura da mulher cristã, Asia Bibi, do Paquistão, depois que sua sentença de morte por blasfêmia foi anulada em 2018. 

Robert Clarke, vice-diretor da ADF International, pediu à UE que faça da liberdade religiosa uma prioridade. “O enviado especial desempenha um papel crucial em trazer à luz os horrores da perseguição religiosa no nível europeu”, disse ele. 

A função criou consciência sobre algumas das piores e mais persistentes violações dos direitos fundamentais em todo o mundo e ajudou a concentrar os esforços da UE para combatê-las. “A UE não deve apenas continuar, mas intensificar os esforços para proteger a liberdade de religião ou crença em todo o mundo”, concluiu.


Fonte: Guiame/ Com informações de Christian Today – Foto: Parlamento Europeu/Kovacs Gabor.

Especialista bíblico diz que civilização “redescoberta” prova exatidão das Escrituras

Bíblia é fonte de orientação espiritual e sabedoria, mas também uma documentação histórica que tem sido cada vez mais comprovada por registrar a história de civilizações há muito perdidas.

Alguns especialistas acreditam fortemente que a Bíblia retrata com precisão a ascensão e queda de muitas pessoas mencionadas em suas páginas – como evidenciado por uma riqueza de descobertas arqueológicas feitas nos séculos 19 e 20.PUBLICIDADE

Um especialista em Escrituras disse ao Express que as descobertas arqueológicas sobre a antiga civilização hitita são um bom indicador de que a Bíblia está certa.

Os hititas eram um povo antigo que ocupou partes da península da Anatólia – a atual Turquia – no século 18 a.C.

De acordo com a World History Encyclopedia, os historiadores geralmente dividem a história hitita na Anatólia em O Reino Antigo (1700 a 1500 aC) e O Novo Reino ou Império Hitita (1400 a 1200 aC).

No auge de seu poder, os hititas se expandiram até a atual Síria e as margens do Mar Mediterrâneo.

O império hitita acabou desintegrando-se, no século 12 a.C, dissolvido em cidades-estados menores e independentes.

Urias, o hitita

De acordo com Tom Meyer, professor de estudos bíblicos no Shasta Bible College and Graduate School na Califórnia, nos EUA, há mais de 50 menções aos hititas apenas no Antigo Testamento.

Um relato famoso fala de um hitita chamado Urias que se converteu para adorar o Deus hebreu YHWH ao se tornar um oficial de alto escalão no exército do rei Davi.

No entanto, o especialista disse que os historiadores discutem há muito tempo a existência dos hititas por causa de um registro arqueológico insubstancial.

“Apesar da importância atribuída aos hititas no Antigo Testamento (eles são mencionados 50 vezes), muitas pessoas duvidaram de sua existência porque nenhuma evidência arqueológica havia sido descoberta a respeito deles”, diz o professor Meyer.

O Império Hitita desmoronou no século 12 aC. (Foto: Reprodução / Getty)

“Tudo mudou no início dos anos 1900, quando o arqueólogo e linguista alemão Hugo Winckler ficou sabendo de antigas tábuas de argila descobertas por saqueadores locais em uma pequena cidade moderna na Turquia conhecida como Bogazkale.

O arqueólogo foi obrigado a organizar uma série de escavações em Bogazkale entre 1906 e 1912.

Ele finalmente desenterrou cinco templos, uma torre fortificada e inúmeras esculturas.

10 mil placas de argila

Mas a descoberta mais importante em Bogazkale – um patrimônio mundial da UNESCO agora na província turca de Corum – ainda estava esperando para ser feita.

“Mas Winckler não tirou a sorte grande até descobrir o que antes era provavelmente uma sala de arquivo real da cidade, um depósito (agora conhecido como Arquivo Bogazkoy) contendo mais de 10.000 placas de argila antigas descobertas in situ”, explica o professor Meyer.

“A eventual decifração de algumas das tabuinhas em 1915 por Bedrich Hrozny, um professor tcheco da Universidade de Viena, levou à determinação de que a atual Bogazkale foi a antiga capital do império hitita, conhecida ao longo da história como Hattusha.

“Hrozny também determinou que a antiga língua hitita era uma língua indo-europeia.

“Hrozny publicou a Gramática Hitita em 1917.”

As tabuinhas abrangem uma ampla variedade de assuntos, como documentos legais e tratados diplomáticos entre os hititas e outras potências do antigo Oriente Próximo.

Mais importante, no entanto, as tabuinhas revelaram uma cronologia da história dos hititas nos séculos 14 a 13 a.C.

A Bíblia como documento histórico

De acordo com o professor Meyer, essa descoberta incrível não só trouxe à vida um povo há muito perdido, mas também lançou uma nova luz sobre a Bíblia como um documento histórico.

“A redescoberta desta civilização perdida e o renascimento de sua linguagem servem como um aviso para aqueles que duvidam da exatidão histórica da Bíblia”, diz o professor.

“Só porque uma descoberta não foi feita hoje, não significa que não possa ser feita amanhã.”

Alguns especialistas, entretanto, fizeram uma distinção entre os hititas históricos e os chamados hititas bíblicos.

A Bíblia fala dos Hetitas ou Hetti, que embora semelhantes em nome, podem não ter sido necessariamente o mesmo povo.

O assiriologista judeu polonês Ephraim Avigdor Speiser, por exemplo, adotou essa visão em Gênesis: Introdução, Tradução e Notas.

Ele escreveu: “Por razões históricas e geográficas, é muito improvável que esse nome de grupo tenha qualquer conexão direta com os hatsianos da Anatólia ou com seus sucessores ‘hititas’.”

Uma teoria proposta pelo hititologista australiano Trevor Bryce é que a Bíblia falava de uma tribo semita, no Gênesis, embora as menções aos hititas em outros livros pareçam falar do povo anatólio.

Uma passagem em 2 Reis, por exemplo, diz: “Porque o Senhor tinha feito o exército dos sírios ouvir barulho de carros e barulho de cavalos, o barulho de um grande exército; e eles disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel contratou contra nós os reis dos hititas e os reis dos egípcios para virem sobre nós.”

A passagem sugere que esses hititas eram uma tribo formidável, que se presta a apoiar sua origem na Anatólia.

Fonte: guiame

Médico emergencista desafia Deus: “Se você existe, tem 5 minutos para me mostrar”

O médico emergencista Tom Blee cresceu em uma família disfuncional; sua mãe era alcoólatra e seu pai era viciado em trabalho. Por isso, ele aprendeu a suprimir suas emoções e a lidar sozinho com seus fardos.

Tom foi invadido pela ansiedade logo cedo e se cobrava uma perfeição que nunca conseguiu alcançar. Nada lhe trazia alívio para sua alma. Então, aos 16 anos, ele abandonou Jesus, achando que melhor daria conta de seus problemas através de sua própria força e trabalho árduo.

Depois da faculdade de Medicina, já com uma carreira de sucesso, Tom se casou, com a esperança de construir uma família que não tivera. Mas, o médico logo se viu na mesma enrascada que o pai: se tornou viciado em trabalho. Após 10 anos de casamento, o matrimônio ruiu.

Numa noite de 2014, Tom finalmente se desarmou e enfrentou seus problemas cara a cara. Em busca de ajuda, ligou para sua irmã, que já era cristã. Ela o incentivou a conhecer e clamar por Jesus.

No mesmo momento, Tom se ajoelhou e com ousadia, desafiou Deus: “Eu nem acho que você existe. Estou farto disso, de tudo o que está acontecendo. Vou te dar mais uma chance. Se você existe, tem cinco minutos para me mostrar. Porque senão estou caindo fora”.

Tom acabou a oração e ao se levantar sentiu uma presença inexplicável: “Levantei-me e imediatamente me senti diferente”, lembra o médico. Naquela noite, ele leu a Bíblia e aprendeu sobre Jesus, recebendo a maior paz que ele já havia sentido.

“[Jesus] pode ser nosso ajudador. Ele veio para curar. Ele está aqui, você pode chamá-lo, que Ele se mostrará vivo”, testemunhou Tom.

A partir daquele dia, Tom nunca mais foi o mesmo. Ele enfim encontrou a paz que ansiou durante toda sua vida. O médico recebeu Jesus como seu Salvador e Senhor e passou a frequentar uma igreja e o estudo bíblico.

Tom parou de tentar ser perfeito e começou a pedir ajuda a Deus para resolver seus problemas.  

Pastor é forçado a participar de ritual hindu na Índia

Em 5 de abril, o pastor Sanjay Bhandari foi atacado por homens extremistas hindus enquanto estava tomando chá no vilarejo de Halaga, próximo à cidade de Belgaum. No dia ele acompanhou sua esposa ao médico e juntos resolveram visitar sua irmã que vive na mesma área.

Os homens invadiram a casa o acusaram de fazer conversões, o arrastaram para fora onde havia cerca de 60 a 50 extremistas hindus o esperando, as tentativas de explicar que ele estava na casa de parentes foi em vão.

A multidão o levou até o salão de adoração alugado onde ele fez os cultos durante cinco anos, e ao longo do caminho ele foi agredido com socos e chutes.

Eles também o obrigaram a gritar Jai Sri Ram, que significa ‘Salve, senhor Ram’, enquanto o atacavam. Os homens o acusaram de converter a comunidade ao cristianismo e tentar converter a família que estavam visitando, mas o pastor informou que eles já eram cristãos.

Outras pessoas também se feriram durante o ataque

“Eles me bateram nas partes íntimas, no rosto, no peito e em todo o corpo, acusando-me de tentar converter minha cunhada. Tentei dizer-lhes que a casa pertence à minha cunhada e que já são cristãos e membros da minha igreja”, disse Bhandari.https://c3478adb2fcef6db6eab3591de331c8b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A turba também o acusou de converter a Santosh Satpute, um ex-hindu. Durante o ataque Satpute foi perante a multidão e tentou explicar-lhes que havia colocado sua fé em Jesus por vontade própria e que ninguém havia o obrigado a mudar de religião, mas nada adiantou, ele foi agredido também.

A esposa de Sanjay  e seu irmão Bhimshen Bhandari, de 42 anos, também ficaram feridos no ataque ao tentar proteger o pastor das agressões. O pastor contou ao Morning Star News que a surra que levou danificou um de seus tímpanos e ele ficou surdo de um ouvido.

O dono do prédio da igreja não deixou a turba entrar no local, mas eles continuaram a torturar o pastor fisicamente e mentalmente obrigando-o a realizar rituais hindus, depois eles o ameaçaram de morte e o dispensaram, contou Satpute.

Evidência de 3500 anos da Canaã bíblica é encontrada em Israel

Uma escrita de 3500 anos, datada na época da Canaã bíblica, foi encontrada em Israel. O escrito é o mais antigo já descoberto e possibilitará uma compreensão maior sobre o desenvolvimento dos primeiros alfabetos, de acordo com um estudo publicado na revista Antiquity nesta quinta-feira (15).

A escrita, uma combinação de seis letras em duas linhas, estava em um fragmento de cerâmica, encontrado na região Shephelah, no centro-sul de Israel.

O artefato foi descoberto em 2018, durante as escavações do Instituto Arqueológico Austríaco em Tel Lachish.

A cidade de Tel Lachish, também chamada de Laquis, é um dos sítios arqueológicos mais importantes de Israel. A cidade é mencionada diversas vezes na Bíblia. Por exemplo, no livro de Josué há um relato de que Lachish foi destruída pelos israelenses, na conquista de Canaã.

Mais tarde, se tornou uma importante cidade israelita no Reino de Judá, até ser destruída pelos assírios no século 7 a.C.

Segundo o codiretor da escavação em Tel Lachish, Dr. Felix Höflmayer, a descoberta do escrito vai auxiliar a desvendar a lacuna entre as primeiras evidências de escrita alfabética, encontradas na região do Monte Sinai, e as evidências mais recentes de alfabetos semíticos.

“Sabemos que o alfabeto primitivo foi inventado no Sinai aproximadamente no século 19 a.C. Ele ressurgiu no sul do Levante (dias modernos de Israel, Palestina e Jordânia) muito mais tarde, apenas por volta dos séculos 12 e 13, mas não tínhamos pistas sobre o que aconteceu entre esses dois períodos”, explicou o Dr. Felix.

Fonte: Guiame / Com informações Jewish News Syndicate / Foto: Instituto Arqueológico Austríaco (16.04.21)

Países que perseguem a Igreja: Coreia do Norte é o país que mais persegue cristãos no mundo

POPULAÇÃO: 25,8 milhões 
CRISTÃOS: 400 mil 
RELIGIÃO: Ideologia juche, ateísmo, crenças tradicionais, budismo e confucionismo 
GOVERNO: Estado comunista 
LÍDER: Kim Jong-un
POSIÇÃO: 1º na Lista Mundial da Perseguição

A Coreia do Norte é o primeiro país na Lista Mundial da Perseguição, ou seja, o pior lugar do mundo para quem decide seguir a Cristo. O estado socialista “autossuficiente” é classificado como uma ditadura stalinista totalitária, particularmente por conta das exigências de “culto de personalidade” em torno da família Kim.

O país sobrevive através de empresas estatais e fazendas coletivizadas. A maioria dos serviços como saúde, educação, habitação e produção de alimentos é subsidiada ou financiada pelo Estado. As graves violações de direitos humanos são comuns para os norte-coreanos e tão severas que não há paralelos no mundo atual. 

Quando o assunto é religião, o cristianismo não pode nem ser citado. Dentro do esquema de paranoia ditatorial, somente os líderes devem ser reverenciados. Não há espaço para aqueles que desejam conhecer o Evangelho e Jesus Cristo. O cristianismo é visto como o “ópio do povo” e também como uma ideologia ocidental. 

Opressão comunista e paranoia ditatorial

A pressão aos cristãos acontece num nível muito elevado, em todas as esferas da vida. Quem decide ser cristão deve manter a fé em sigilo para se proteger. A nação tem pelo menos seis tipos distintos de campos e detenções. 

Quando um cristão é descoberto, automaticamente, é levado para as piores prisões , onde é torturado e condenado a realizar trabalhos forçados , muitas vezes até a morte. 

Não é fácil confirmar o número de cristãos que vivem em condições desumanas. Alguns especialistas arriscam dizer que está em torno de 50 mil, mas segundo a Portas Abertas o número pode ser muito maior, entre 200 e 400 mil. 

Formas de punição

Prisioneiros cristãos não são autorizados a tomar banho, vestem-se com trapos, dormem em celas frias ou em barracões, recebem pouquíssimo alimento diariamente e devem trabalhar por muitas horas sem descanso, correndo risco constante de morte. 

Qualquer membro da família receberá a mesma punição. Fontes relatam que Kim Jong-un, líder do país, expandiu o sistema de segurança dos campos de prisão. O ambiente é altamente restritivo, mas mesmo assim, a igreja permanece crescendo por lá. 

“Peço às pessoas de todo o mundo que estão orando pela Coreia do Norte, que orem para que o país conheça o evangelho. Os cidadãos norte-coreanos são como escravos, mas com a luz do Senhor eles serão libertados”, disse um cristão secreto norte-coreano. 

Cristãos enfrentam a pandemia por Covid-19

Embora as autoridades norte-coreanas afirmem que a Covid-19 teve pouco impacto no país, os norte-coreanos a chamam de “doença fantasma” porque as pessoas já estão tão desnutridas que morrem muito rapidamente assim que infectadas.

A pandemia levou a uma segurança mais rígida na fronteira com a China e ao controle do mercado negro, que muitos usam para sobreviver. Isso indica que a situação dos cristãos está ainda pior.

Tipos de violência entre homens e mulheres

Qualquer cristão em qualquer lugar da Coreia do Norte é extremamente vulnerável à perseguição. O controle das autoridades no país vai além das fronteiras. Agentes secretos na China têm a tarefa de encontrar e sequestrar cristãos norte-coreanos que fugiram do país. 

Estima-se que até 30% dos cristãos presos em campos de trabalho forçado, por causa de sua fé, são mulheres. Violência sexual e estupro são comuns no interrogatório e na vida na prisão e, mesmo fora da prisão, o abuso sexual é normalizado. 

Aproximadamente 80% dos norte-coreanos que desertaram para a China são mulheres – incluindo muitos cristãos. Ali, elas são particularmente vulneráveis ao tráfico humano ou forçadas a se casar com homens chineses. 

Todos os norte-coreanos estão sob controle extremo do governo, mas principalmente os homens adultos. Seus empregos devem ser alocados pelo governo e não podem ser alterados. A qualquer pessoa que tenha qualquer ligação cristã na árvore genealógica será negada promoção, como empregos de prestígio ou serviço militar preferencial. 


Fonte: Guiame/ Com informações de Portas Abertas – Foto: Ng Han Guan/AP.
16/04/2021 

Igrejas evangélicas terão de diminuir horários em TV, diz Justiça do Rio

A exibição de programas ligados a igrejas evangélicas deverá ocupar no máximo 25% da grade da Band Rio. Foi isso que determinou a Justiça Federal do Rio de Janeiro, após verificar que a emissora tinha mais de seis horas diárias direcionadas para programação religiosa.

Segundo o Ministério Público Federal, a empresa comercializa diariamente 5 horas e 45 minutos na escala de programação a 9 entidades religiosas diferentes.

Esse tempo, somado aos comerciais de produtos e serviços, chega a 6h34, sendo que o limite imposto por lei é de 25% da programação — ou seja, 6h diárias.

De acordo com a sentença da juíza federal Frana Elizabeth Mendes, da 26ª Vara Cível, “a ultrapassagem do limite de publicidade comercial configura desvio de finalidade das concessões e permissões de radiodifusão e o enriquecimento ilícito dos que comercializam os horários acima dos limites legais”.

Elizabeth também diz que “ainda que os programas religiosos comercializados pela emissora de TV ré não se refiram a publicidade de marca, produto, ou ideia, há verdadeira comercialização de grade mediante contratos de caráter sinalagmático e de inegável intuito lucrativo, já que recebe a mesma contraprestação financeira pela cessão do tempo de sua programação”.

A sentença da 26ª Vara Cível também obriga a União a fiscalizar adequadamente o cumprimento do limite legal por parte da emissora.

Fonte: Guiame / Com informações Poder 360 / Foto: Reprodução / IPGracas (16.04.21)