Vem aí a 45ª Assembleia Geral Ordinária da CGADB

45ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral dos Ministros das Igrejas Evangélicas das Assembleias de Deus do Brasil, será realizada nos dias 18 a 21 de abril de 2022, em Cuiabá (MT). A programação desta edição incluir além das reuniões para os pastores, ministros e missionários, reuniões para as esposas de obreiros e também reuniões para a juventude assembleiana.

Os eventos para os ministros acontecerão no Grande Templo e das esposas no Novo Templo Sede. De acordo com organização da AGO, cerca de 5.400 ministros e aproximadamente 2 mil irmãs se inscreveram.

Inicialmente, a 45ª AGO aconteceria em abril de 2021, e o período de inscrição foi de 01/06/2020 até 18/12/2020, mas em virtude da pandemia da COVID 19, o evento precisou ser adiado para abril de 2022. Atendendo a novos apelos, a Mesa Diretora decidiu reabrir as inscrições e possibilitar que outros ministros participassem. Esse segundo período, ocorreu entre 06/12/2021 e 04/03/2022, somando então, um total de 10 meses de inscrição.

Vale ressaltar que, quem se inscreveu em 2020 está com inscrição válida para o evento. É possível confirmar o nome na lista de inscritos, clicando aqui! Qualquer dúvida sobre as inscrições e a AGO, podem ser sanadas pelo SAC da CGADB, no email: atendimento@cgadb.org.br .

Aatual AGO acontece em formato excepcional. A 1ª sessão foi antecipada e realizada online, no dia 20/04/2021, com a posse da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal da CGADB. No próximo dia 18 de abril, será iniciada a 2ª sessão, que encerra em 21 de abril de 2022.

Com exceção das plenárias, todos os cultos serão transmitidos ao vivo pela TV CPAD. Durante todos os dias de evento, o CPAD News fará a cobertura jornalística no portal e também flashs ao vivo no canal oficial da CPAD no Youtube.

Redação CPAD News 

Cristãos presos por fazer culto doméstico são libertos no Irã

Nove cristãos foram libertos da prisão, por um tribunal de apelação no Irã. O grupo havisa sido acusado de agir contra a segurança nacional e promover o cristianismo após se converterem. Apesar de o juiz declarar que não havia provas suficientes para o suposto crime, os nove seguidores de Jesus ficaram presos por quase 20 anos (somando o tempo de prisão de cada um).

Os cristãos estavam cumprindo pena por serem membros de igrejas domésticas, até que a Suprema Corte ordenou uma revisão do caso, dizendo que eles não haviam cometido nenhum crime. Os seguidores de Jesus foram soltos condicionalmente em novembro de 2021, até que a revisão do caso fosse concluída.

Em fevereiro deste ano, o tribunal de apelação mencionou argumentos apresentados pela defesa, concluindo que os nove homens tinham apenas adorado a Jesus de acordo com os ensinamentos do cristianismo, e que os cristãos são ensinados a viver em obediência, submissão e apoio às autoridades.

Essa decisão das autoridades dá esperança aos cristãos no Irã, mas a perseguição aos seguidores de Jesus ainda é uma preocupação. O país ocupa a 9ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, que mostra onde é mais difícil viver como cristão. Além disso, a justiça no Irã é imprevisível. 

Enquanto os nove cristãos foram totalmente exonerados pela Suprema Corte, dois deles já enfrentam novas acusações. Um terceiro cristão foi enviado de volta para a prisão em janeiro por outro juiz da Suprema Corte sob a alegação de um erro do tribunal de apelações em um caso de sete anos.

Enquanto isso, o cristão ex-muçulmano Nasser Navard Gol-Tapeh foi informado no mês passado que seu recurso para um novo julgamento foi rejeitado pela Suprema Corte. Ele cumpre uma sentença de 10 anos, por “crimes” semelhantes aos nove convertidos que foram absolvidos poucos dias antes.  
 

Com informações Portas Abertas – Foto: reprodução/ Portas Abertas

Aluna da 2ª série é proibida de falar de Jesus aos colegas nos EUA

Funcionários de uma escola pública, nos Estados Unidos, proibiram uma aluna cristã da segunda série, de compartilhar o Evangelho com seus colegas na hora do recreio.

North Hill Elementary School teria aplicado punições à menina, por falar de Jesus. Os pais relatam que a estudante foi encaminhada para a sala do diretor por dez vezes e teve sua mochila revistada para confiscar folhetos evangelísticos.

A advogada Christina Compagnone, do American Center for Law and Justice, está representando o caso, e entrou em contato com a North Hill, afim de garantir os direitos religiosos e de expressão da menina.

“Ficamos surpresos quando fomos contatados pela primeira vez pelos pais da aluna que disseram que sua filhinha havia sido enviada ao escritório do diretor da North Hill Elementary School nada menos que 10 vezes desde 1º de janeiro, por pregar a colegas de classe no playground”, afirmou a advogada em um comunicado.

Ao The Christian Post, Catherine Carbone-Rogers, diretora de comunicação das Highline Public Schools, justificou que a aluna foi proibida de evangelizar na escola após a reclamação de um pai de outro aluno, que recebeu um panfleto religioso. 

De acordo com a diretora, a menina cristã teria contubado o ambiente escolar após dizer que se preocupava com os colegas que “iriam para o inferno porque não a ouviam, junto com sua preocupação com o destino de sua própria alma se ela não puder ajudá-los, a ponto de chorar de tristeza”, relatou.

Segundo Carbone-Rogers, a menina foi vista de pé em uma mesa de piquenique gritando, ‘Seja salvo ou você irá para o inferno!’, e teve um desentendimento com outra aluna por causa de seu “proselitismo”.

American Center for Law and Justice entrou em contato com a direção da escola, e informou que é direito legal da aluna cristã testemunhar sua fé durante o intervalo. A advogada da família, reiteirou ainda que “os folhetos cristãos estavam sendo tratados como contrabando, como se falar de Jesus fosse uma droga ilícita”, disse.

North Hill retirou a proibição, e permitu também a distribuição dos folhetos evangelísticos, porém, com “limitações neutras, que se aplicarão igualmente a [ela] e a quaisquer outros alunos que distribuam materiais na escola”, explicou a diretora.

Com informações Guiame e The Christian Post – Foto: Imagem ilustrativa/North Hill Elementary School.

Mulher perde pais e marido por seguir a Jesus no Norte da África

O Norte da África tem os valores e pincípios baseados na cultura islâmica, por conta disso, não é nada fácil a vida de quem escolhe se converter ao cristianismo na região. A Portas Abertas compartilhou a história de uma jovem que conheceu o amor de Jesus ainda na adolescência, e resolveu seguir seus passos, mas teve que lidar com o desprezo e exclusão dos que a rodeavam.

Sarah* nasceu em uma família muita religiosa, e é filha de um imã (pregador na mesquita). Ela conta que desde nova, aprendeu a temer a Deus, mas não foi ensinada sobre seu amor, tão pouco desejava estar perto desse Deus, que conforme ouvia, “iria torturá-la e puní-la no inferno, por ser uma criança teimosa”.

A jovem, que hoje está com 27 anos, ganhou uma Bíblia quando tinha 16 anos, em uma igreja que foi visitar. E após dois anos, teve seu real encontro com Cristo. Nesta época ela conheceu cristãos no facebook, e passou a ler a Palavra de Deus escondida embaixo da cama.

Sua conversão foi descorberta pelo pai, durante um Ramadã, quando ele encontrou sua Bíblia e ela contou que havia se tornado cristã. Além de ser agredida e difamada na comunidade, Sarah foi expulsa de casa, mas recebeu acolhimento dos irmãos na fé.

Ela conta que apesar de não se arrepender de sua conversão, sentia muita falta da família, e resolveu fazer o que fosse preciso para se reconciliar com todos. Foi então que se casou com um muçulmano tolerante ao Evangelho, mas após o casamento viu as coisas mudarem. “Ele de repente se voltou contra mim, se transformou em outra pessoa. Eu experimentei agressão física, desrespeito, desconfiança. Eu senti que cometi um erro grave”, desabafa a cristã.

Assim como Sarah, muitas outras mulheres no Norte da África enfrentam o abandono, e são apoiadas pela igreja. Com o projeto Restauração, apoiado pela Portas Abertas, centenas de mulheres que foram rejeitadas por sua família, comunidade, e até autoridades, após terem um encontro com Jesus, descobrem uma nova identidade de filha amada de Deus.

Sarah participou do projeto, e atualmente trabalha para ensinar e encorajar outras seguidoras de Jesus que enfrentam perseguição. 

*Nome alterado para segurança

Com infromações Portas Abertas – Foto: Reprodução/ Portas Abertas

Cristãos na Ucrânia fazem culto em porão para escapar dos bombardeios

Neste domingo (6), uma igreja evangélica em Mariupol, cidade portuária da Ucrânia, precisou realizar o culto no porão do templo para escapar dos bombardeios das forças russas.

Localizada a sudoeste do país, a cidade virou um alvo para a estratégia russa na guerra. Antes mesmo da invasão, a Rússia já havia posicionado navios carregados com tanques de guerra, veículos blindados e soldados ao longo da costa ucraniana. 

Segundo informações do governo e do porta-voz da polícia local, nesta quarta-feira (9), militares russos lançaram bombas em um hospital infantil e maternidade na cidade ucraniana. O ataque teria deixado ao menos 17 pessoas feridas, conforme informado por funcionários do centro de saúde. A Câmara Municipal publicou nas redes sociais, imagens do prédio completamente destruído.

Sendo um dos poucos edifícios que ainda permanecem intactos, e com o fechamento do corredor humanitário, a Igreja Batista Central decidiu realizar a reunião da manhã do último domingo (6), no porão da igreja. Cerca de 75 membros se reuniram no local, para cultuar a Deus em meio à guerra. 

A filha do pastor fundador contiu que, na época da construção do templo, em 1990, muitos reclamaram do porão ser muito grande. Mas hoje, o espaço tem servido de abrigo aéreo para a congregação batista.

Na cidade de Izyum, os membros da igreja batista local não tiveram o mesmo desfech. A congregação que está localizada próxima dos combates na região de Kharkiv, também estava servindo de abrigo aos refugiados, porém, foi atingida por um projétil russo, neste domingo (6), e pegou fogo. Com isso, a maioria dos membros e abrigados foram evacuados para o oeste da Ucrânia.

Em meio a tantos ataques e incertezas da guerra, as igrejas ucranianas estão decididas a não desistir de sua missão de pregar o Evangelho, e manter a fé.

“A tarefa mais importante para a igreja agora é continuar pregando. As igrejas se tornaram um farol de esperança… oramos e trabalhamos – com esperança e fé – para que Deus prevaleça e revele sua glória na Ucrânia”, declarou o pastor local, Rakhuba.  

Com informações Guiame/ Christianity Today/Reuters  – Foto: Reprodução/Twitter/Eric Costanzo 

Cristãos na Ucrânia fazem culto em porão para escapar dos bombardeios

Neste domingo (6), uma igreja evangélica em Mariupol, cidade portuária da Ucrânia, precisou realizar o culto no porão do templo para escapar dos bombardeios das forças russas.

Localizada a sudoeste do país, a cidade virou um alvo para a estratégia russa na guerra. Antes mesmo da invasão, a Rússia já havia posicionado navios carregados com tanques de guerra, veículos blindados e soldados ao longo da costa ucraniana. 

Segundo informações do governo e do porta-voz da polícia local, nesta quarta-feira (9), militares russos lançaram bombas em um hospital infantil e maternidade na cidade ucraniana. O ataque teria deixado ao menos 17 pessoas feridas, conforme informado por funcionários do centro de saúde. A Câmara Municipal publicou nas redes sociais, imagens do prédio completamente destruído.

Sendo um dos poucos edifícios que ainda permanecem intactos, e com o fechamento do corredor humanitário, a Igreja Batista Central decidiu realizar a reunião da manhã do último domingo (6), no porão da igreja. Cerca de 75 membros se reuniram no local, para cultuar a Deus em meio à guerra. 

A filha do pastor fundador contiu que, na época da construção do templo, em 1990, muitos reclamaram do porão ser muito grande. Mas hoje, o espaço tem servido de abrigo aéreo para a congregação batista.

Na cidade de Izyum, os membros da igreja batista local não tiveram o mesmo desfech. A congregação que está localizada próxima dos combates na região de Kharkiv, também estava servindo de abrigo aos refugiados, porém, foi atingida por um projétil russo, neste domingo (6), e pegou fogo. Com isso, a maioria dos membros e abrigados foram evacuados para o oeste da Ucrânia.

Em meio a tantos ataques e incertezas da guerra, as igrejas ucranianas estão decididas a não desistir de sua missão de pregar o Evangelho, e manter a fé.

“A tarefa mais importante para a igreja agora é continuar pregando. As igrejas se tornaram um farol de esperança… oramos e trabalhamos – com esperança e fé – para que Deus prevaleça e revele sua glória na Ucrânia”, declarou o pastor local, Rakhuba.  

Com informações Guiame/ Christianity Today/Reuters  – Foto: Reprodução/Twitter/Eric Costanzo 

Pastor ucraniano compartilha situação no país

Na manhã desta quinta-feira (24), Anatoliy Shmilikhovskyy, um pastor da Igreja Batista Central em Lviv, cidade localizada no oeste da Ucrânia, próximo da fronteira com a Polônia, abriu uma live em suas redes sociais para compartilhar a situação no país.

De acordo com o pastor ucraniano, a cidade de Lviv ainda está tranquila, e a população tem se preparando para um possível agravamento no cenário. Conforme diversos relatos, o exército russo está bombardeando locais estratégicos da Ucrânia, onde existem bases militares. O pastor tem amigos na cidade de Kiev, e conta que eles ouviram as explosões de casa, mas ressaltou que estão sãos e vivos.

“Em Lviv, por enquanto, está tranquilo. As pessoas estão nas lojas comprando comida, os postos de gasolina estão super abastecidos, e o pessoal está nas filas”, disse.

As igrejas locais estão sendo mobilizadas para orar. “Eu sempre falava uma frase ‘Nós sabemos que nossas crianças podem mudar nossa teologia’, hoje, eu posso dizer pra vocês, mas infelizmente, a guerra também pode mudar nossa teologia”, afirmou o pastor. “Chegou a hora, não de falar, chegou a hora de clamar a Deus. Com certeza, nós temos que reconhecer, que o mundo apartir do dia de hoje, vai ser diferente”, completou ele.

Shmilikhovskyy relata que o exército ucraniano está se defendendo e combatendo, mas a nação se encontra em estado de choque, pois com o decreto de estado de emergência militar, muitos homens serão mobilizados para guerra. “Os pastores provavelmente vão ser convocados para trabalhar no cuidado pastoral”, afirma.

O pastor Anatoliy Shmilikhovskyy, finaliza o vídeo clamando para que a igreja brasileira ajude com jejum e oração, ‘crendo com a absoluta certeza de que a oração pode fazer muita diferença’.

Redação CPAD News – Foto: Reprodução vídeo/Anatoliy Shmilikhovskyy

Cristãos ucranianos temem consequências da invasão russa ao país

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar no Leste da Ucrânia na noite da quarta-feira (23). O ataque foi além da região de Donbass e mais de dez cidades ucranianas, inclusive a capital, Kiev.

Há cerca de 30 anos a Ucrânia se tornou uma nação independente da Rússia, mas a instabilidade política e as crises internas se intensificaram recentemente. O país nunca foi uma nação caracterizada pela uniformidade, o noroeste do país é formado predominantemente ucraniano, enquanto o sudeste tem maioria russa.  

As igrejas na região oriental de Donbass estão sob crescente pressão desde 2014, quando protestos contra o governo levaram a uma revolta apoiada pela Rússia nas províncias de Donetsk e Luhansk, onde os rebeldes estabeleceram repúblicas autoproclamadas independentes. A guerra entre separatistas apoiados pela Rússia e o governo em Kiev, capital ucraniana, ao longo dos anos fez com que milhões de pessoas fugissem de suas casas e milhares de outras pessoas fossem mortas, causando uma crise humanitária. 

As autoridades de ambas as repúblicas impuseram regras, exigindo que organizações religiosas se registrassem. Uma lista de dezembro de 2019 com 195 organizações religiosas registradas pelas autoridades de Luhansk mostrou que nenhuma permissão havia sido concedida a comunidades protestantes. 

Em junho do ano passado, três igrejas cristãs foram proibidas de funcionar pelas autoridades da República Popular de Donetsk e outras tiveram seus edifícios confiscados. 

Com informações: Portas Abertas (25.02.22)

China proíbe conteúdo religioso na internet

Novas medidas para serviços de informação religiosa na internet entrarão em vigor na China a partir do dia primeiro de março. De acordo com exigências das regras administrativas, qualquer pessoa que deseja publicar conteúdo religioso na internet deverão ter uma permissão do Estado. 

A licença está disponível apenas para as cinco instituições religiosas aprovadas pelo Estado. O objetivo é limitar ainda mais o compartilhamento público de fé e forçar todas as religiões a se alinharem ao socialismo chinês. Em dezembro, o presidente Xi Jinping instituiu a proibição do uso da internet e redes sociais como ferramentas de propaganda religiosa.  

Para os cristãos chineses, a medida significa que serviços online de sermões, estudos bíblicos ou qualquer outra mensagem religiosa na forma de textos, fotos, áudios e vídeos só poderão ser acessados por meio de canais aprovados pelo Estado. As autoridades verificarão todo o conteúdo  para certificar de que esteja em concordância com os valores socialistas e em apoio ao Partido Comunista da China. 

Instituições religiosas, como seminários, poderão treinar os alunos usando apenas plataformas e aplicativos aprovados. O contato com o mundo exterior só pode ser feito através de redes especializadas, em que a identidade dos participantes é verificada.  

Os líderes da igreja que estão sob suspeita podem ser convidados para “tomar chá” com as autoridades locais, o que tende a um nível moderado de interrogatório. Eles também podem receber advertências, além de enfrentar detenção administrativa e outras formas de pressão. 

A vigilância na China está entre as mais opressivas e sofisticadas do mundo. A participação nas igrejas é rigorosamente monitorada e muitas igrejas estão sendo fechadas. 

Igreja cubana é alvo de hostilidade do governo

A falha do regime e a piora nas condições de vida em Cuba têm gerado ondas de críticas da sociedade em geral. Apesar das ações de intimidação do regime, os cubanos têm permanecido firmes ao pedir — cada vez mais — respeito a suas liberdades básicas e uma mudança radical no modelo atual de governo. Quando os cidadãos não se alinham aos interesses do governo, o resultado é uma repressão ainda maior das autoridades e seus apoiadores.

Isso tem feito com que líderes de igrejas também façam críticas cada vez mais abertamente. Por um lado, a defesa dos mais vulneráveis e as atividades conjuntas entre diversas denominações fortalecem a unidade e o respeito nas comunidades. Por outro, tem feito da igreja um constante alvo de hostilidade e controle por parte do governo cubano.

As atividades das igrejas consideradas “amigas do governo” são aceitas, enquanto não interferirem nos interesses do regime quanto ao controle dos cidadãos. Qualquer igreja que não aceita a premissa comunista que dirige a vida no país é reprimida severamente. O principal motivo para serem alvo é ao tentarem denunciar as violações contra elas. Além disso, o governo, por meio de políticas públicas e propostas legislativas, mostra sinais de apoio a ideologias que contradizem valores cristãos.

Por conta das restrições à liberdade religiosa, muitas vezes cristãos são forçados a agir contra suas crenças não apenas para evitar ser alvo do regime, mas também para ter acesso a serviços básicos. Quanto a isso, a crise causada pela COVID-19 foi uma oportunidade conveniente para o regime aumentar os níveis de repressão contra cristãos que, por causa da fé que professam, não estão aliados aos interesses do governo e o contradizem abertamente.

Além de Cuba, Colômbia e México também integram a Lista Mundial da Perseguição 2022, que mostra os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos por seguirem a Jesus. Ao se converterem, muitos cristãos são forçados a deixar o emprego e abandonar o local onde vivem. 

Com informações: Portas Abertas (09.02.22)