Lista Mundial da Perseguição 2022 será lançada no dia 19

Desde 1993, a Portas Abertas publica a Lista Mundial da Perseguição (LMP), que visa acompanhar a situação da Igreja Perseguida. A pesquisa tem como objetivo monitorar e medir anualmente a perseguição aos cristãos no mundo. Ao todo, já foram publicadas 29 LMP, sendo a de 2022 a 30ª edição.

Durante todo esse tempo, o perfil dos países que integram o ranking já mudou bastante. Uma demonstração disso está nas nações que já fizeram parte do Top50, mas agora não fazem parte nem mesmo da Lista de Observação. Entre eles estão Bielorrússia, Camboja, Grécia, Israel, Líbano e Peru. Desses, os que mais chamam atenção são Bielorrússia, que já esteve na lista principal por 11 vezes, entre os anos de 2002 e 2012. O Peru, apareceu seis vezes, seguido por Camboja, com três aparições, Israel, com duas, e os outros dois com uma aparição cada.

Dos países que fazem parte da Lista de Países em Observação 2021, 14 já foram da Lista Mundial da Perseguição. Por exemplo, os Emirados Árabes Unidos esteve 27 vezes entre os 50 primeiros colocados. Em seguida, entre os que mais se destacaram, estão Djibuti, com 25 aparições no Top50, Bahrein, com 24, Sri Lanka, com 23, Azerbaijão, com 22, e Cuba, com 20.

Além disso, oito dos 24 países em observação em 2021 nunca fizeram parte da Lista Mundial de Observação. São esses os que pontuaram apenas o suficiente para se manter na Lista de Países em Observação: BurundiGuinéSudão do SulGâmbiaCosta do MarfimRuandaNicarágua e Togo.

Destaques da LMP 2021

Nesta edição, a perseguição cresceu 30% se comparada ao ano anterior. Isso representa que mais de 340 milhões de cristãos enfrentaram perseguição e discriminação por causa da fé. Em 29 nações, as pontuações foram maiores, enquanto em oito, a pontuação continuou a mesma. Em nove países a hostilidade contra os seguidores de Cristo teve uma queda.

Com relação ao número de cristãos mortos, o aumento foi de 60%. Desses, 91% dos assassinatos ocorreram em solo africano e 8% na Ásia. Já entre o número de cristãos presos, o aumento foi de 5%. Quanto às igrejas e prédios cristãos atacados, houve uma diminuição de 53%.

Outra questão relevante durante o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguiço 2021 foi a pandemia da COVID-19. Muitos governos exploraram essa situação para intensificar a opressão às minorias religiosas, aumentando a vulnerabilidade dos cristãos perseguidos.

A Lista Mundial da Perseguição 2022 será lançada no dia 19 de janeiro. 

Com informações: Portas Abertas (10.01.22)

Aprovada PEC que isenta igrejas de pagamento de IPTU de imóveis alugados

Uma proposta que aumenta a abrangência da isenção de igrejas e templos de qualquer pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para imóveis alugados foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (16). Texto segue para promulgação.

Os dois turnos da PEC foram aprovados em cerca de 40 minutos. O primeiro turno foi aprovado com 393 votos a favor, 37 contrários e quatro abstenções. Já o segundo turno teve apoio de 376 deputados, 30 votos contrários e cinco abstenções. O texto é de autoria do então senador Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). 

Segundo a Constituição é “vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios” cobrar imposto sobre “templos de qualquer culto”. O tema já foi debatido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que definiu que a imunidade prevista na Constituição se estende não apenas aos prédios destinados aos cultos, como também ao patrimônio, renda e serviços relacionados à atividade essencial das entidades.

Da Redação do CPAD News / Com informações O Dia / Fotos: Divulgação/Internet (17.12.21)

Primeira evidência de uma crucificação romana é encontrada na Inglaterra

A primeira evidência de uma crucificação romana foi encontrada por arqueólogos na Inglaterra. De acordo com pesquisadores, os restos o esqueleto de um homem foi descoberto com um prego em seu calcanhar. A descoberta foi feita em um assentamento romano previamente desconhecido. 

O homem apresentava outros ferimentos, indicando que havia sofrido antes de morrer. Segundo os pesquisadores suas pernas apresentavam sinais de infecção ou inflamação causada por um distúrbio sistêmico ou por ter sido amarrado ou algemado.

O cemitério onde ele foi sepultado, localizado em um vilarejo de Cambridgeshire, remonta ao século III ou IV d.C. Durante a escavação, também foram desenterrados itens como broches esmaltados, moedas, cerâmica decorada e ossos de animais. O Império Romano ocupou uma parte da Grã-Bretanha entre 43 d.C. e 410 d.C. 

Com informações: History Channel Brasil (10.12.21)

Europa registrou quase 1.000 crimes de ódio contra cristãos, em 2020

A Europa Ocidental, onde se originou o cristianismo protestante e onde o catolicismo se baseou durante a maior parte de sua história, tornou-se uma das regiões onde os cristãos mais têm sido vítimas de crimes de ódio.

Dados da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), publicados em 16 de novembro, documentaram 980 incidentes contra cristãos, incluindo ataques incendiários a igrejas, profanação e roubos, ataques a padres e pichações anticatólicas em propriedades da Igreja por ativistas do aborto.

A OSCE relatou anteriormente 595 incidentes contra cristãos em 2019.

Houve um aumento significativo no número de ataques contra a propriedade no ano passado, de 459 em 2019 para 871 em 2020, enquanto o número de ataques violentos contra pessoas diminuiu de 80 para 56 em 2020.

Polônia teve o maior número de crimes de ódio relatados contra cristãos, com 241 incidentes em 2020, a maioria dos quais foram atos de vandalismo contra propriedade relacionados com a posição da Igreja sobre o aborto.

A OSCE também relatou 172 incidentes na Alemanha, 159 na França e 113 na Itália. A liderança da igreja católica apresentou dados à OSCE sobre mais de 150 crimes de ódio contra cristãos na Europa.

Eles também divulgaram dados sobre crimes de ódio motivados por antissemitismo, racismo, preconceito com base na orientação sexual e outras categorias. No total, 7.181 casos de crimes de ódio foram relatados. A informação foi publicada em comemoração ao Dia Internacional da Tolerância.

O número de crimes de ódio contra cristãos é provavelmente maior do que o relatado nos dados, já que apenas 11 dos 57 estados da OCSE enviaram dados sobre crimes de ódio contra cristãos.

Madeleine Enzlberger, chefe do Observatório de Intolerância e Discriminação contra Cristãos (OIDACE) em Viena, Áustria, disse que na mídia e nas esferas políticas “o ódio aos cristãos dificilmente é percebido como um problema social cada vez mais óbvio”.

“O relatório da OSCE reflete apenas parte dessa tendência, que temos documentado há anos, e ainda assim é um forte chamado de alerta contra a indiferença e a moda crítica aos cristãos”, ela comentou.

Aqui está uma análise de alguns dos crimes de ódio cometidos contra cristãos documentados pela OSCE:

– Vandalismo desenfreado na Polônia por defensores do aborto

O aumento nos crimes de ódio contra os cristãos na Polônia se deve em grande parte a “uma série de incidentes que visam a Igreja Católica devido à sua postura sobre o aborto”, segundo os dados da OSCE.

Isso incluiu mais de 100 atos de grafite em propriedades católicas em 2020, muitos dos quais incluíam slogans anticristãos. Outras igrejas católicas foram vandalizadas com símbolos LGBT.

Ativistas dos direitos das mulheres vandalizaram à noite um monumento a crianças em gestação com tinta preta em outubro de 2020.

Ativistas do aborto também vandalizaram uma cruz em um cemitério em homenagem às vítimas do nazismo no mesmo mês, de acordo com o relatório.

Pessoas orando em frente a uma catedral foram agredidas por ativistas dos direitos das mulheres, que atiraram garrafas, pedras e fogos de artifício, ferindo vários fiéis.

Na Espanha, um mosteiro e quatro outras igrejas foram vandalizados no Dia Internacional da Mulher em 2020. No mosteiro, um grupo de manifestantes pelos direitos das mulheres também interrompeu a missa com slogans anticristãos.

– Ataques incendiários contra igrejas católicas

Houve uma série de ataques incendiários contra igrejas relatados na França, Alemanha, Espanha e Itália.

Em um caso na Alemanha, desinfetante foi derramado sobre os bancos de uma igreja católica e, em seguida, incendiado.

Uma catedral católica na França também foi vandalizada com excrementos manchados pelos perpetradores, que tentaram colocar fogo na igreja em fevereiro de 2020.

Dez indivíduos mascarados alvejaram outra igreja na França em um ataque incendiário em outubro de 2020, empurrando um carro até a igreja e incendiando-o, causando danos significativos.

Na Suíça, o loft de órgão de uma igreja católica foi incendiado em março de 2020.

– Crimes de ódio e redes sociais

Sacerdotes na Espanha receberam ameaças de morte por meio das redes sociais em novembro de 2020. Padres na Polônia se sentiram ameaçados quando uma imagem retratando um padre baleado foi divulgada nas redes sociais junto com insultos anticatólicos.

Um homem que se converteu ao cristianismo na Itália também recebeu ameaças de morte nas redes sociais em novembro de 2020.

Em outros casos, os perpetradores compartilharam seus crimes de ódio nas redes sociais. Ativistas dos direitos das mulheres na Polônia filmaram-se jogando ovos em uma igreja católica e postaram nas redes sociais em outubro de 2020.

– Ataques violentos contra cristãos

Apesar das medidas de bloqueio que mantiveram muitas pessoas socialmente isoladas em 2020, ainda havia relatos de ataques violentos contra cristãos, embora menos do que em 2019.

Três pessoas morreram em um ataque com faca na Basílica de Notre-Dame em Nice, França, em outubro de 2020.

Um padre conhecido por sua devoção em ajudar migrantes e moradores de rua foi morto a facadas perto de sua paróquia na cidade de Como, Itália, por um homem da Tunísia em setembro de 2020.

No Reino Unido, um padre foi agredido por dois homens em uma igreja em junho de 2020 e sofreu uma lesão na costela. Outro padre católico no Reino Unido foi agredido fisicamente em uma catedral durante um funeral em outubro de 2020.

Na Espanha um sacerdote foi hospitalizado em setembro de 2020 depois que foi esfaqueado na parte superior do corpo enquanto estava em uma igreja, e um na Polônia foi esfaqueado várias vezes no estômago em outubro de 2020.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CATHOLIC NEWS AGENCY E PEW FORUMATUALIZADO: QUINTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO DE 2021 08:55

Coreia do Norte proíbe comemoração do Natal

Muitas pessoas pelo mundo estão se preparando para celebrarem o Natal. No entanto, essa não é uma realidade na Coreia do Norte, onde as autoridades proibiram qualquer tipo de celebração dessa data cristã.

A população norte-coreana enfrenta a opressão, ao invés de ter qualquer esperança que remeta a data. Na Coreia do Norte, os lideres criaram a própria comemoração, que acontece na vésperal. A data não celebra Jesus, e sim o aniversário de Kim Jong-suk, a esposa do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung. Nesse dia, acontecem reuniões públicas e festividades nas escolas, fábricas e universidades como alternativa às celebrações natalinas.

Em mais de sete décadas, a Coreia do Norte rouba as celebrações de Natal e as substitui por celebrações da família Kim, fazendo de tudo para que se pareçam com o Natal dos cristãos. A família que segue no controle do país obriga as pessoas a se curvarem diante dos milhares de monumentos da família Kim e celebrarem seus aniversários.

As mulheres cristãs enfrentam violência sexual no interrogatório e na prisão. Fora da prisão, o abuso sexual é normalizado contra elas. Os homens ficam sob controle extremo do regime, seus empregos são definidos pelo governo e não podem ser trocados. No geral, pessoas que tenham ligação cristã em sua descendência é excluída de promoções no emprego, de prestígio ou serviço militar preferencial.

Segundo Portas Abertas, o país é o 1º na Lista Mundial da Perseguição desde 2002.

Com informações Portas Abertas (24.11.21)

‘Israel está unido a cristãos e cristãos estão unidos a Israel’, diz primeiro-ministro

Mais de 100 participantes de todo o mundo estiveram na 5ª Cúpula da Mídia Cristã do Gabinete de Imprensa do Governo de Israel, na quinta-feira (11).

A cúpula deste ano foi intitulada “Acordos de Abraão e Religiões Abraâmicas: Parceiros na Paz” e enfocou os acordos de paz históricos que Israel fez recentemente com seus vizinhos árabes.

O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett falou sobre o desafio do islamismo radical e militante que está varrendo o Oriente Médio e a relação de Israel com os cristãos.

“No Oriente Médio, há apenas um lugar que protege totalmente a vida cristã, onde a comunidade cristã está crescendo, prosperando e é o Estado de Israel”, disse ele. “Israel protege os direitos dos cristãos da mesma forma que protegemos os direitos de todas as religiões. Hoje, mais do que nunca, os cristãos estão unidos a Israel e hoje, mais do que nunca, Israel está unido aos cristãos.”

Israel assinou os históricos acordos de Abraão com quatro estados árabes, começando pelos Emirados Árabes Unidos no ano passado. O ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu crédito por seu trabalho na concretização desses acordos.

“Os acordos de Abraão foram um ponto de viragem histórico. Esta é a primeira vez que Israel fez paz por paz, paz com quatro nações árabes: Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão. Paz que estava beneficiando os povos de ambos os lados na economia, no comércio, no turismo, na tecnologia – em tantas áreas”, disse Netanyahu.

A cúpula reuniu líderes religiosos do judaísmo, cristianismo e islamismo e se concentrou em como eles podem trabalhar juntos pela paz.

Missionários cristãos

“Como construtores de uma nova comunidade, nos inspiramos em nossos predecessores e em particular nos missionários cristãos, que há 50 ou 60 anos construíram hospitais, reduziram a mortalidade infantil e demonstraram a todos nós como líderes religiosos qual o verdadeiro propósito de nossa o papel é ajudar e socorrer os outros”, disse o judeu ortodoxo Ross Kriel, representante da comunidade judaica no governo de Dubai.

O pastor Richard H. Liverance, ex-diretor de marketing regional do Ministério do Turismo, disse que há várias terras mencionadas nas Escrituras, “mas nenhum lugar é mais importante para os estudos bíblicos do que Israel”.

“Uma viagem a Israel aprofunda o amor e a paixão pelas coisas de Deus como poucas outras coisas que eu conheço”, disse ele.

Ahmed Obaid Al Mansoori, fundador do Crossroads Of Civilizations Museum, disse que os acordos de Abraham “deram esperança ao mundo” no meio de uma pandemia mortal.

O fundador da KAIROS Company e presidente do Congresso de Líderes Cristãos, Rev. Johnny Moore, abordou a questão do antissemitismo.

“Damos por certo este tempo incrível em que vivemos, em que, por séculos, consideramos isso quase a abertura do Mar Vermelho por uma amizade entre o povo judeu e entre a comunidade cristã em todo o mundo,” Disse Moore.

“Séculos de antissemitismo, séculos de conflito entre as comunidades, séculos de danos e ainda agora 80 milhões de evangélicos nos Estados Unidos e 800 milhões de evangélicos em todo o mundo são o grande firewall contra o antissemitismo. Estamos vivendo na era de ouro da amizade judaico-cristã”, acrescentou.

Martin Luther King

Glenn Plummer, o Bispo de Israel para a Igreja de Deus em Cristo, falou sobre a relação da Igreja Negra da América com o Sionismo e Israel, o que eles chamaram de “Sionismo Negro”.

“Acho que foi o Dr. Martin Luther King quem melhor o definiu. Este não é um conceito novo. Só o mencionei porque isso foi há mais de 50 anos. O próprio Dr. King define o sionismo”, disse Plummer.

Os painéis examinaram a cobertura da imprensa nos Emirados Árabes Unidos e Bahrein desde os acordos, bem como como os Acordos de Abraão impactaram o relacionamento entre árabes israelenses e judeus.

A conferência terminou com um convite para os cristãos virem a Jerusalém, a cidade que os judeus ao redor do mundo ansiavam ao longo dos milênios.

“Jerusalém foi conquistada, erguida e agora reconstruída. Jerusalém está aqui em nosso coração esperando por você para vir e visitar. E a isso dizemos juntos: no próximo ano em Jerusalém!” disse Nitzan Chen, Diretor do Gabinete de Imprensa do Governo de Israel.

Fonte: Guiame

Em obediência ao sistema comunista chinês, Apple remove aplicativos religiosos

No último dia 8 de outubro, a Apple removeu dois aplicativos religiosos na China. O The Olive Tree Bible, que oferece variadas versões da Bíblia, e o Quran Majeed, referente ao Alcorão.

Exclusão, teria sido realizada em cumprimento ao regime ditador chinês, que alega, que os aplicativos violam as leis que proíbem o uso de textos ou materiais religiosos. 

Olive Tree Bible Software teria sido informada durante o processo de revisão da App Store que “são obrigados a fornecer uma licença demonstrando a autorização para distribuir um aplicativo com conteúdo de livro ou revista na China continental”, explicou um porta-voz da empresa ao Washington Examiner.

Por não obter a licença, o aplicativo da Bíblia foi excluído da App Store da China. De acordo com o porta voz, a Olive está agora, revisando os requisitos para conseguir a licença necessária, “na esperança de poder restaurar nosso app para a App Store da China e continuar a distribuir a Bíblia em todo o mundo”, afirmou. 

Sobre o relacionamento da Apple com a China, a CBN News divulgou que a multinacional norte-americana tem recebido duras críticas, e alertas como, “o risco de passar o próximo século subservientes aos caprichos de uma superpotência fascista”.

Edward Ahmed Mitchell, vice-diretor nacional do Conselho de Relações Americano-Islâmicas, um grupo de defesa dos muçulmanos com sede em Washington (EUA), disse que: “Ao obedecer à ordem do Partido Comunista Chinês de remover aplicativos da Bíblia e do Alcorão de sua plataforma na China, a Apple está permitindo a perseguição religiosa por lá, incluindo o genocídio em curso de muçulmanos uigures. Essa decisão deve ser revertida”, afirmou.

Guiame alertou que a App Store também realizou a exclusão de outros aplicativos que seguem uma temática proibida pelas autoridades da China, como Dalai Lama, a Praça Tiananmen, o grupo religioso Falun Gong e o Tibete. Nos últimos anos, as medidas extremas do governo para reprimir os grupos religiosos no país, foram redobradas.

De acordo com informações da BBC News, políticos nos Estados Unidos, tem acusado o presidente-executivo da Apple, Tim Cook, de hipocrisia, “por falar abertamente sobre a política americana, mas permanecer calado sobre a China”.

Cook também foi criticado por ter obedecido às ordens do governo chinês, e não ter feito uma o crítica pública sobre o tratamento que dispensa às minorias religiosas.

CPAD News/ Com informações Guiame/ Washington Examiner, BBC e CBN News – Foto: Pixabay.com

Banheiro `de luxo´ é descoberto perto do Primeiro Templo em Jerusalém

Recentemente, durante uma escavação arqueológica em Jerusalém, foi descoberto um banheiro privativo de 2.7000 anos. De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel, ele remota aos dias do Primeiro Templo. O cubículo de calcário foi descoberto em uma escavação no bairro de Armon Hanatziv, como parte dos esforços para construir um complexo turístico no local.

Segundo Yaakov Billig, diretor da escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, “um cubículo de banheiro particular era muito raro na antiguidade, e apenas alguns foram encontrados até hoje, a maioria deles na cidade de David”. Ele ainda completou que somente os ricos podiam pagar banheiros.

O banheiro encontrado tinha um vaso sanitário de pedra esculpida com um orifício no centro, posicionado sobre uma fossa séptica profunda, disse. A descoberta remonta ao período do primeiro templo e acredita-se que pertença a uma “antiga propriedade real” que funcionou no século 7 aC, sugeriu a Autoridade de Antiguidades.

Ao lado do banheiro, os arqueólogos descobriram capitéis de pedra que antes ficavam no topo das colunas, bem como pequenas colunas arquitetônicas que serviam como grades para as janelas. Ainda foram descobertas evidências de um jardim com árvores frutíferas e outras plantas, símbolo da outrora “mansão exuberante”.

Da Redação do CPAD News / Com informações Guiame e Times Of Israel / Foto: Divulgação/Internet (07.10.21)

Cristianismo cresce quase 1% na Indonésia, de maioria muçulmana

O governo da Indonésia divulgou recentemente dados que sugerem um pequeno aumento no número de cristãos no arquipélago de maioria muçulmana.

De acordo com a Direção-Geral do Departamento de População e Registro Civil (Dukcapil) do Ministério de Assuntos Internos, o país do sudeste asiático abriga a maior população muçulmana do mundo, e tem atualmente, 20,4 milhões de protestantes e 8,42 milhões de católicos. 

Juntos, protestantes e católicos representam 10,58% da população total de 272,23 milhões, nos últimos dados. Segundo a International Christian Concern, o censo de 2010 registrou que 9,87% da população era cristã.

Já os muçulmanos, totalizam 236,53 milhões, 86,88% da população da Indonésia.

Em termos geográficos, o Christian Post ressalta que existem 30 províncias de maioria muçulmana, e apenas quatro onde o Islã é uma religião de minoria ou menos de 50%, incluindo Papua Ocidental.

O país tem como base em sua constituição, a doutrina de Pancasila, que compreende cinco princípios que sustentam a crença da nação no único Deus e na justiça social, humanidade, unidade e democracia para todos.

Porém a doutrina não é unanimamente aceita, e diversos grupos extremistas na Indonésia demostram oposição.

Apesar da Indonésia estar classificada em 47º na Lista Mundial da Perseguição, divulgada pela Portas Abertas, os cristãos no país são fortemente perseguidos por grupos radicais que fazem oposição às igrejas, obstruindo as construção de casas de culto não muçulmanas. 

De acordo com a Human Rights Watch, mais de 1.000 igrejas no arquipélago foram fechadas devido à pressão desses grupos.

CPAD News/ Com informações The Christian Post – Fonte: Ilustrativa/ Pixabay.com

Pesquisa mostra que mais de 50% dos franceses não acreditam mais em Deus

Na última quinta-feira (23), um estudo realizado pelo Instituto Ifop a pedido da Associação dos Jornalistas de Informação para as Religiões, revelou 51% dos franceses não acredita mais em Deus.

De acordo com a pesquisa, pessoas com menos de 35 anos ou mais de 65 são as mais ligadas à religião, que também está mais presente no cotidiano de moradores do meio rural, do que das cidades.

Numa amostra representativa da população francesa com mais de 18 anos, a pergunta “Você acredita em Deus?” foi feita a 1.028 pessoas, entre os dias 24 e 25 de agosto deste ano, 51% dos entrevistados disseram “não”.

Em 2011 e 2004, 44% dos entrevistados responderam não acreditar em Deus. Na amostra de 1947, 66% dos franceses afirmaram crer em Deus.

De acordo com a recente pesquisa, a pandemia da Covid-19 não interferiu significativamente na prática religiosa. Apenas 9% dos entrevistados afirmaram que a crise sanitária os fez aproximar de uma religião.

Incêndio na Notre-Dame

incêndio da catedral de Notre-Dame de Paris, em 2019, também foi considerado, e questionado se fomentou algum sentimento religioso ou de “teor espiritual”, e 79% responderam que não, mas 21% falaram que sim.

Segundo o estudo deste ano de 2021, 38% dos franceses falam cada vez menos de religião em família. Em 2009, o resultado foi de 58% para esta questão, e 49% não falavam sobre o assunto entre amigos. No último estudo, apenas 29% conversam sobre a temática no seu ciclo de amizade.

Relacionado ao papa Francisco, 41% acreditam que ele “defende bem” os valores do catolicismo, 44% responderam “nem bem, nem mal”, e o restante (15%), acreditam que “defende mal”.

54% dos interrogados responderam que “todas as religiões são válidas”.

CPAD News/ Com informações Guiame e RFI – Foto: Pixabay.com