Banheiro `de luxo´ é descoberto perto do Primeiro Templo em Jerusalém

Recentemente, durante uma escavação arqueológica em Jerusalém, foi descoberto um banheiro privativo de 2.7000 anos. De acordo com a Autoridade de Antiguidades de Israel, ele remota aos dias do Primeiro Templo. O cubículo de calcário foi descoberto em uma escavação no bairro de Armon Hanatziv, como parte dos esforços para construir um complexo turístico no local.

Segundo Yaakov Billig, diretor da escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, “um cubículo de banheiro particular era muito raro na antiguidade, e apenas alguns foram encontrados até hoje, a maioria deles na cidade de David”. Ele ainda completou que somente os ricos podiam pagar banheiros.

O banheiro encontrado tinha um vaso sanitário de pedra esculpida com um orifício no centro, posicionado sobre uma fossa séptica profunda, disse. A descoberta remonta ao período do primeiro templo e acredita-se que pertença a uma “antiga propriedade real” que funcionou no século 7 aC, sugeriu a Autoridade de Antiguidades.

Ao lado do banheiro, os arqueólogos descobriram capitéis de pedra que antes ficavam no topo das colunas, bem como pequenas colunas arquitetônicas que serviam como grades para as janelas. Ainda foram descobertas evidências de um jardim com árvores frutíferas e outras plantas, símbolo da outrora “mansão exuberante”.

Da Redação do CPAD News / Com informações Guiame e Times Of Israel / Foto: Divulgação/Internet (07.10.21)

Nova lei no País de Gales ameaça a liberdade religiosa de pastores

“Plano de Ação LGBTQ + para o País de Gales”, que propõe a proibição da “terapia de conversão”, irá limitar a liberdade religiosa dos pastores no país, e o próprio governo reconhece.

De acordo com a página 8 do plano de impacto da proposta, o governo admite abertamente que “o projeto de plano para proibir as práticas de terapia de conversão pode restringir as liberdades religiosas e colocar os líderes religiosos em risco de processo”, diz o documento.

O termo “terapia de conversão” foi inicialmente utilizado em ambientes de aconselhamento profissional, como psicólogos. Posteriormente o termo começou  a ser ultizado também por líderes religiosos que fazem acoselhamento de fiés em ambiente religioso privado. Com base no novo Plano de Ação, se os pastores que fazem tal aconselhamento, afirmar uma visão bíblica tradicional sobre a sexualidade, poderão ser processados.

O Dr. Carys Moseley, do grupo de advocacia legal britânico, Christian Concern (CC), disse que considera “uma afirmação `estranha´ do governo galês, uma vez que, como parte do Reino Unido, o País de Gales não tem o poder de tornar o direito penal nem concretizar o humano fundamental direitos, incluindo liberdade religiosa”, disse.

Com isso, o Dr. Moseley diz suspeitar que “o governo galês deseja que as pessoas possam denunciar líderes religiosos à polícia por ‘incidentes de ódio'”, afirmou.

A vice-ministra galesa para a parceria social, Hannah Blythyn, afirmou que impulsionar este plano de ação, é realmente uma prioridade política do governo. Segundo a ministra, o objetivo é lançar o plano e fazer do País de Gales “a nação mais amigável de LGBTQ + na Europa “, declarou Blythyn à BBC.

Em contrapartida, os cristãos e defensores da liberdade religiosa temem que o plano de ação torne o País de Gales um lugar perigoso para ser um pastor com uma visão bíblica da sexualidade.

“[No plano proposto,] o governo galês quer promover o ‘diálogo’ entre as comunidades, presumivelmente entre a ‘comunidade LGBTQ +’ e os ‘grupos religiosos’. Agora, a partir de 31 de agosto, ele admite que os líderes religiosos que se recusam a se curvar a essa agenda podem correr o risco de serem processados. Em outras palavras, se você não concordar em participar do (talvez forçado) ‘diálogo’ exatamente da maneira que o governo galês deseja, você será denunciado à polícia… Os pastores galeses precisam acordar e perceber que eles poderiam estar risco de processo simplesmente por fazer seu trabalho fielmente”. alerta Dr. Moseley ao ICC

CPAD News/ Com informações International Christian Concern (ICC) – Foto: Ilustrativa/ Pixabay.com

Questões de gênero também influenciam na perseguição

Nos últimos dias, a Portas Abertas tem relatado sobre a perseguição enfrentada pelas crianças cristãs e quais as regiões mais hostis para os jovens. 

A maior ameaça que afeta os meninos é o recrutamento forçado para milícias ou gangues criminosas. Em 2019, mais de 7.740 crianças foram recrutadas e usadas como soldados nos grupos criminosos. As gangues da América Latina visam meninos adolescentes cristãos, que são vistos como mais fáceis de influenciar. Na África, eles são recrutados à força em países afetados pelos conflitos.

O recrutamento forçado de meninos cristãos os prejudica de duas maneiras: eles são isolados das famílias e ao mesmo tempo aumentam o número de membros de grupos extremistas. Os meninos são mais propensos a perder a vida do que as meninas e isso está parcialmente ligado aos perigos de recrutamento.

Na África, os meninos são recrutados para fazerem parte dos grupos crimonosos

As meninas cristãs correm um risco do casamento forçado e isso aumenta quando elas atingem a idade fértil aos olhos da cultura. Mais de 20% das meninas são casadas quando crianças em quase metade dos países que compõem a Lista Mundial da Perseguição 2021.

As mulheres e meninas cristãs enfrentam perseguição, principalmente, por meio de casamento forçado e violência sexual

Da Redação do CPAD News / Com informações Portas Abertas (13.10.21)

Cristianismo cresce quase 1% na Indonésia, de maioria muçulmana

O governo da Indonésia divulgou recentemente dados que sugerem um pequeno aumento no número de cristãos no arquipélago de maioria muçulmana.

De acordo com a Direção-Geral do Departamento de População e Registro Civil (Dukcapil) do Ministério de Assuntos Internos, o país do sudeste asiático abriga a maior população muçulmana do mundo, e tem atualmente, 20,4 milhões de protestantes e 8,42 milhões de católicos. 

Juntos, protestantes e católicos representam 10,58% da população total de 272,23 milhões, nos últimos dados. Segundo a International Christian Concern, o censo de 2010 registrou que 9,87% da população era cristã.

Já os muçulmanos, totalizam 236,53 milhões, 86,88% da população da Indonésia.

Em termos geográficos, o Christian Post ressalta que existem 30 províncias de maioria muçulmana, e apenas quatro onde o Islã é uma religião de minoria ou menos de 50%, incluindo Papua Ocidental.

O país tem como base em sua constituição, a doutrina de Pancasila, que compreende cinco princípios que sustentam a crença da nação no único Deus e na justiça social, humanidade, unidade e democracia para todos.

Porém a doutrina não é unanimamente aceita, e diversos grupos extremistas na Indonésia demostram oposição.

Apesar da Indonésia estar classificada em 47º na Lista Mundial da Perseguição, divulgada pela Portas Abertas, os cristãos no país são fortemente perseguidos por grupos radicais que fazem oposição às igrejas, obstruindo as construção de casas de culto não muçulmanas. 

De acordo com a Human Rights Watch, mais de 1.000 igrejas no arquipélago foram fechadas devido à pressão desses grupos.

CPAD News/ Com informações The Christian Post – Fonte: Ilustrativa/ Pixabay.com

Pesquisa mostra que mais de 50% dos franceses não acreditam mais em Deus

Na última quinta-feira (23), um estudo realizado pelo Instituto Ifop a pedido da Associação dos Jornalistas de Informação para as Religiões, revelou 51% dos franceses não acredita mais em Deus.

De acordo com a pesquisa, pessoas com menos de 35 anos ou mais de 65 são as mais ligadas à religião, que também está mais presente no cotidiano de moradores do meio rural, do que das cidades.

Numa amostra representativa da população francesa com mais de 18 anos, a pergunta “Você acredita em Deus?” foi feita a 1.028 pessoas, entre os dias 24 e 25 de agosto deste ano, 51% dos entrevistados disseram “não”.

Em 2011 e 2004, 44% dos entrevistados responderam não acreditar em Deus. Na amostra de 1947, 66% dos franceses afirmaram crer em Deus.

De acordo com a recente pesquisa, a pandemia da Covid-19 não interferiu significativamente na prática religiosa. Apenas 9% dos entrevistados afirmaram que a crise sanitária os fez aproximar de uma religião.

Incêndio na Notre-Dame

incêndio da catedral de Notre-Dame de Paris, em 2019, também foi considerado, e questionado se fomentou algum sentimento religioso ou de “teor espiritual”, e 79% responderam que não, mas 21% falaram que sim.

Segundo o estudo deste ano de 2021, 38% dos franceses falam cada vez menos de religião em família. Em 2009, o resultado foi de 58% para esta questão, e 49% não falavam sobre o assunto entre amigos. No último estudo, apenas 29% conversam sobre a temática no seu ciclo de amizade.

Relacionado ao papa Francisco, 41% acreditam que ele “defende bem” os valores do catolicismo, 44% responderam “nem bem, nem mal”, e o restante (15%), acreditam que “defende mal”.

54% dos interrogados responderam que “todas as religiões são válidas”.

CPAD News/ Com informações Guiame e RFI – Foto: Pixabay.com

ANAJURE faz reunião para discutir veto do STF à entrada de missionários em terras indígenas isoladas

Na tarde desta segunda-feira (27), a Associação Nacional de Jusristas Evangélicos – ANAJURE, se reuniu com entidades missionárias para discutir a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6622) contra a Lei 14.021/2020, que impede a entrada de organizações religiosas em áreas de povos indígenas isolados, como forma de contenção na disseminação da Covid-19. 

Como parte dos trabalhos do Programa de Apoio a Agências Missionárias (PAAM), as lideranças das onze entidades missionárias parceiras, que participaram do encontro virtual, pontuaram as dúvidas sobre o processo e impressões iniciais acerca das repercussões da recente restrição, e os advogados da ANAJURE responderam as questões.

Para a Associação, “os próximos passos englobam a petição da entidade para ser amicus curiae na ADI 6622, levando, inclusive, as ponderações feitas na reunião para debate no STF, de forma que as missões sejam ouvidas com representação da ANAJURE na argumentação sobre os elementos e contrapontos que precisam ser considerados no futuro julgamento”, diz o texto publicado pelo entidade.

Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional (FPE) também se manifestou, e emitiu uma nota de repúdio direcionada ao ministro Barroso, em que descreve a decisão como, uma “inaceitável perseguição às missões religiosas”, e “indisfarçável tentativa de impedir as atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil”.

Veja abaixo, a nota na íntegra:

CPAD News/ Com informações ANAJURE e ConJur – Foto: ANAJURE

‘Quero levar outros a Cristo’, diz jovem que pregava enquanto cumpria prisão perpétua

Marvin cresceu sem-teto, junto com seu pai, durante grande parte de sua primeira infância. O comportamento abusivo do pai e seu vício em álcool tornavam difícil para ele sustentar o filho. O menino começou a ter problemas na escola e, à medida que ficava mais velho, as coisas só pioravam, com Marvin passando a vender drogas para se sustentar.

“Foi difícil, eu não tinha esperança naquela hora”, conta Marvin. “Eu me perguntava: ‘Por que estou aqui? Qual é o propósito para a minha vida?’ Durante muitas noites eu simplesmente chorava, perguntando ‘Por quê?’”, lembra.

Nessa fase difícil de sua vida, Marvin tornou-se amigo da jovem Destanee. A mãe dela, Jenee Noriega, é pastora associada da Total Life Church desde 2018 e dirige um estudo bíblico para jovens. Embora Destinee continuasse convidando Marvin para o estudo da Bíblia, ele sempre recusava os convites.

Uma noite, Marvin e um amigo estavam andando pelo centro de Kansas City quando Destinee, junto com sua mãe e alguns outros adolescentes de seu grupo de jovens, o avistaram. Jenee convidou os dois para tomarem sorvete, e eles foram. Marvin percebeu imediatamente que havia algo diferente em Jenee.

“Ela realmente me mostrou o amor de Cristo”, conta Marvin. “Naquela época, eu não sabia que era [Jesus], mas pude dizer que ela era genuinamente uma pessoa amorosa e isso é algo que eu nunca tinha visto.”

Marvin começou frequentar os grupos de jovens e de estudos bíblicos. Depois de um tempo, ele entregou sua vida a Jesus Cristo, em 1º de janeiro de 2020, durante uma festa de Ano Novo organizada por Jenne.

Dificuldades

As coisas ficariam mais difíceis para Marvin. Seu pai o expulsou de casa no início da pandemia, e Marvin recorreu ao seu antigo ambiente nas ruas.

De volta às antigas práticas, ele cometeu um assalto à mão armada e acabou sendo enviado para a prisão, enfrentando 60 anos de prisão perpétua. Marvi conta que percebeu que estava sozinho, apenas ele e seus companheiros de cela. Ninguém de fora parecia se importar com ele, exceto Jenee Noriega.

Jenee compreendia bem Marvin, poie ela já havia passado por situação semelhante à do jovem. Ela tinha sido uma sem-teto, abusada por seu pai e abandonada por sua mãe, assim como aconteceu com Marvin. Inclusive, Jenee havia passado um tempo na prisão. Um domingo, ela foi à igreja e orou com uma mulher que começou a bater em sua porta todas as semanas para levá-la à igreja.

Assim, Jenee se entregou a Jesus, segundo ela, por causa dos cristãos fiéis e persistentes da Igreja do Nazareno Sandia em Albuquerque, em Novo México. Tendo vindo de origens semelhantes, a jornada de vida de Jenee se cruzou com a de Marvin. Então ela continuou insistindo em ajudar aquele jovem.

Recebendo ajuda e ajudando outros

Jenee começou a apostar em seus livros, um ato de bondade que alguém fizera por ela quando ela estava na prisão. Marvin ligava para ela e se informava sobre o estudo bíblico semanal. Na prisão, ele começou a liderar outros detentos no estudo da Bíblia.

Depois de trabalhar persistentemente nos bastidores com o advogado e oficial de condicional de Marvin, Jenee pôde apelar do caso de Marvin perante um juiz para retirar as acusações contra ele.

As orações de Jenee e Marvin foram atendidas – o juiz retirou todas as acusações contra o jovem.

“A graça de Deus para mim foi uma segunda chance”, disse Marvin. “Ele estava falando comigo durante os tempos difíceis, mesmo quando eu não reconhecia isso. Ele salvou minha vida, então Sua Graça é tudo para mim.”

Marvin deseja compartilhar sua história para que outros possam vir a conhecer o mesmo Deus que o salvou e resgatou e continua a amá-lo. Ele sentiu um chamado para o ministério e espera prosseguir depois de terminar o ensino médio.

“[Deus] tem me dito que tenho que fazer mais pelo Reino. Não posso simplesmente me acomodar lá e ser complacente e esperar o aplauso do homem”, disse Marvin. “Eu tenho que fazer mais por Ele. É minha meta este ano levar vidas a Cristo.”

FONTE: GUIAME

STF proíbe entrada de missionários em terras indígenas isoladas

Com a justificativa de evitar a disseminação da Covid-19, decisão de Barroso atende a pedido do PT e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil

Nesta quinta-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a entrada de missões religiosas, em terras de povos indígenas isolados. 

A decisão do ministro Luís Roberto Barroso atende parcialmente a uma ação aberta, em carárter de urgência, pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Segundo o ministro, seu veredito considerou a comunidade isolada, “com base em seu direito à vida e à saúde, conforme decisão já proferida na ADPF 709”, escreveu o ministro.

Em 2020, o PT e a Apib abriram uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6622) contra a Lei 14.021/2020, que impede a entrada de terceiros em áreas de povos indígenas isolados, para evitar a disseminação da Covid-19. No parágrafo 1º do artigo 13, a lei apresenta uma exceção no caso de missionários religiosos que já estejam nas comunidades indígenas, com a condição de serem avaliados pela equipe de saúde responsável e liberados para permanecer no local pelo médico responsável.

A Apib justificou o pedido para que o STF torne o parágrafo inconstituicional, argumentando ser uma brecha para a “atuação de missionários e religiosos fundamentalistas evangélicos” na conversão da religião dos índios isolados.

O pedido então, foi parcialmente atendido, sendo aplicada a decisão apenas para o ingresso de novas missões religiosas.

CPAD News/ Com informações do Guiame e Veja – Foto: Reprodução vídeo

A verdadeira situação dos cristãos no Afeganistão

Nas últimas semanas, a Portas Abertas vem abordando sobre como a população afegã e os cristãos estão enfrentando, após a tomada de poder pelo grupo extremista Talibã. Ontem (25), ela apresentou um compilado de perguntas e respostas sobre a situação do país e da violência contra os cristãos.

Qual é a situação dos cristãos no Afeganistão

A situação dos cristãos é precária. Sabemos pela mídia e por fontes locais que o Talibã está indo de porta em porta para eliminar “elementos indesejados”. Os “indesejados” são todos que colaboraram com o Ocidente, especialmente professores, mas também homossexuais e não muçulmanos. Os cristãos estão em grande perigo. Qualquer um que for exposto será severamente punido.

Qual pode ser o destino dos cristãos? 

O destino dos cristãos pode ser qualquer um como sequestro, tortura ou morte. Em 2017, uma mulher alemã e um guarda foram mortos quando uma pousada foi atacada. O Talibã também matou uma família sul-africana em Cabul em 2014. Se até mesmo trabalhadores estrangeiros podem ser mortos por causa da fé, imagine o que o grupo pode fazer com cristãos nativos.

Como os cristãos se sentem? 

Todos têm medo e cada um responde de forma diferente. Alguns tentam escapar do país, outros decidem ficar e permanecem com a fé em segredo. Alguns querem escapar, mas não conseguem. Alguns não sabem o que fazer.

Os cristãos experimentaram alguma liberdade nos últimos vinte anos? 

Não, pois o governo instalado falhou em tomar providências para as liberdades religiosas e a proteção de minorias religiosas, como sikhs e cristãos. Os sikhs são perseguidos, mas ainda um pouco tolerados. Os sikhs são na maioria etnicamente indianos e não são conhecidos por compartilhar a fé, por isso são menos ameaçadores. Eles sempre foram autorizados a viver como sikhs. Os cristãos não podem, porque são apóstatas e tiveram que esconder a fé. Pessoas que foram expostas como cristãs desapareceram, provavelmente foram torturadas e mortas. Há outras comunidades religiosas e cultos, mas pouco se sabe sobre eles.

A situação dos cristãos mudará agora? 

O Afeganistão está presente da Lista Mundial da Perseguição desde a primeira edição, em 1993. E, desde 2018, o país ocupa a 2ª posição. A perseguição aumentou nos últimos anos e a tomada pelo Talibã significa que agora há outra camada de perseguição, já que os riscos e ameaças aumentaram. 

Com informações: Portas Abertas (26.08.21)

Geração Y nos EUA é menos cristã que as gerações anteriores

Uma pesquisa denominada “American Worldview Inventory 2021” (“Inventário 2021 da Cosmovisão Americana”), promovida pela Universidade Cristã do Arizona e cujo resultado foi divulgado em maio, revelou a mudança radical de visão de mundo das últimas gerações nos Estados Unidos. Segundo o levantamento, a Geração dos Millenials (Geração Y) foi aquela que “foi mais longe em relação a cortar os laços com as visões cristãs tradicionais e o ensino bíblico normativo” do que todas as outras anteriores.

Para melhor entendimento das informações a seguir, seguem as classificações etárias das quatro últimas gerações:

Construtores – nascidos entre 1927 e 1945;
Baby Boomers – nascidos entre 1946 e 1964;
Geração X – nascidos entre 1965 e 1983;
Millennials (Geração Y) – nascidos entre 1984 e 2002;
Geração Z – nascidos entre 2002 e 2015.

De acordo com a pesquisa, enquanto metade dos “Baby Boomers” nos EUA acredita que, quando morrerem, irão para o Céu porque confessaram seus pecados e aceitaram Jesus como seu Salvador, apenas 26% da Geração X e somente 16% da Geração dos Millenials nos EUA acreditam nisso. Se 90% da Geração dos Construtores acreditam que você deve tratar os outros como você gostaria que eles o tratassem, menos da metade da Geração Y concorda com isso.

Enquanto apenas 28% dos “Baby Boomers” afirmam que não sabem, não ligam ou não acreditam que Deus existe, 43% dos Millennials afirmam isso. Enquanto 64% dos “Boomers” acreditam que o Diabo existe e é influente, apenas 44% dos Millennials acreditam nisso.

O estudo também revela que, em geral, os norte-americanos Millennials são muito mais propensos do que as duas gerações anteriores a (1) abraçar os horóscopos como um guia e o Karma como um princípio de vida; (2) a considerar “vingar-se” como algo defensável; (3) a aceitar o Evolucionismo em vez do Criacionismo; e (4) a encarar a posse de propriedade como fator de injustiça econômica, ou seja, são mais abertos ao socialismo. Os Millennials também são muito mais propensos a desconfiar da Bíblia e a não acreditar que Deus se envolve com a vida das pessoas.

Outro detalhe é que apenas 57% da Geração Y nos EUA se diz cristã (protestantes ou católicos), porcentagem menor que as dos norte-americanos como um todo hoje (atualmente, 60% da população é de cristãos). Das pessoas da Geração dos Construtores que ainda estão vivas hoje (pessoas entre 94 e 76 anos), 83% se dizem cristãs.

Os pesquisadores alertam no estudo que as crenças e comportamentos dos norte-americanos mais jovens, especialmente da Geração Y (os Millennials), “ameaçam remodelar os parâmetros religiosos da nação de forma irreconhecível. Na verdade, essa revolução espiritual radical criou uma geração que busca um mundo reimaginado sem Deus, a Bíblia ou igrejas”.

Comentando sobre o estudo, George Barna, diretor de pesquisa do Cultural Research Center (CRC) da Universidade Cristã do Arizona, responsável pela pesquisa, declara que a Geração X e a Geração dos Millenials “solidificaram mudanças dramáticas nas crenças e estilos de vida centrais da nação” e que “o resultado disso é uma cultura em que instituições centrais, incluindo igrejas, e formas básicas de vida estão continuamente sendo radicalmente redefinidas”.

American World Inventory 2021 corrobora um estudo anterior do Instituto Barna que descobriu que, em 2021, dois terços dos adolescentes e jovens adultos (65%) concordam que “muitas religiões podem levar à vida eterna” em comparação com 58% dos adolescentes e jovens adultos pesquisados em 2018. Além disso, 31% dos adolescentes e jovens adultos “concordam fortemente” que o que é “moralmente certo e errado muda ao longo do tempo com base na sociedade”, em comparação com apenas 25% em 2018 que pensavam assim.

Dados de pesquisas recentes divulgados pelo Instituo Gallup descobriram que um em cada seis adultos da Geração Z (nascidos entre 2002 e 2015) se identifica como LGBT, sendo esta a maior porcentagem de qualquer geração na história, e alguns acreditam que esse número tenderá a aumentar, haja vista a crescente promoção do comportamento homossexual pela mídia e da ideologia de gênero pela mídia e escolas.

Jacob Bland, o novo presidente e CEO da Youth for Christ, disse ao jornal “The Christian Post” que, apesar dos desafios que os jovens enfrentam hoje, ele olha para o futuro com otimismo. “Os adolescentes de hoje estão enfrentando crises como nunca antes, mas muitas vezes é na escuridão que a luz brilha mais forte”, disse ele. “Há muita esperança em entrar em um relacionamento para fazer discípulos, onde você está apresentando a um jovem um amor incondicional que talvez ele nunca tenha sequer considerado, mostrando a ele a bondade e o amor modelados em Jesus. Jesus tem uma maneira de ser novo e fresco para as circunstâncias de hoje, e Ele certamente está fazendo isso”, afirma Bland.

Fonte: The Christian Post – Foto: Pixabay.com